billshcot
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"A solidariedade passa pelo abandono da soberania", defende o antigo presidente da Comissão Europeia.
Jacques Delors defendeu hoje, em declarações a uma televisão francesa, que é necessário modificar o tratado europeu para garantir a sobrevivência da União Europeia.
"Considero que uma mudança de tratado, mesmo do ponto de vista dos interesses franceses, é melhor do que o seu adiamento", declarou o socialista francês. "A solidariedade passa por um abandono da soberania no que concerne à gestão da moeda única, à harmonização fiscal e tributária, ao esforço de coesão no seio da zona euro", precisou o socialista que presidiu à Comissão Europeia entre 1985 e 1994.
Por outro lado, defendeu Delors, "os sistemas sociais sob controlo económico devem ter em conta as decisões de política nacional". Para o antigo presidente da Comissão Europeia a escolha que está a ser pedida aos europeus é simples: "Podem escolher entre a sobrevivência ou o declínio", disse, lembrando também que quando a chanceler alemã, Angela Merkel, se referiu a um novo tratado foi a França, que "mais uma vez disse: veremos isso mais tarde".
Delors prevê que sem se fazer uma verdadeira consolidação do euro, a União Europeia caminha para a extinção, tal como a conhecemos hoje. "Se não fizermos isso, se não consolidarmos o euro, se não encontrarmos um bom acordo com a Grã-Bretanha, caminharemos em direção a uma zona de livre-comércio, sem poder político, sem capacidade de seguir em frente, sem política de solidariedade", disse.
"Essa será uma Europa que desaparecerá", prognosticou o antigo responsável europeu.
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Jacques Delors defendeu hoje, em declarações a uma televisão francesa, que é necessário modificar o tratado europeu para garantir a sobrevivência da União Europeia.
"Considero que uma mudança de tratado, mesmo do ponto de vista dos interesses franceses, é melhor do que o seu adiamento", declarou o socialista francês. "A solidariedade passa por um abandono da soberania no que concerne à gestão da moeda única, à harmonização fiscal e tributária, ao esforço de coesão no seio da zona euro", precisou o socialista que presidiu à Comissão Europeia entre 1985 e 1994.
Por outro lado, defendeu Delors, "os sistemas sociais sob controlo económico devem ter em conta as decisões de política nacional". Para o antigo presidente da Comissão Europeia a escolha que está a ser pedida aos europeus é simples: "Podem escolher entre a sobrevivência ou o declínio", disse, lembrando também que quando a chanceler alemã, Angela Merkel, se referiu a um novo tratado foi a França, que "mais uma vez disse: veremos isso mais tarde".
Delors prevê que sem se fazer uma verdadeira consolidação do euro, a União Europeia caminha para a extinção, tal como a conhecemos hoje. "Se não fizermos isso, se não consolidarmos o euro, se não encontrarmos um bom acordo com a Grã-Bretanha, caminharemos em direção a uma zona de livre-comércio, sem poder político, sem capacidade de seguir em frente, sem política de solidariedade", disse.
"Essa será uma Europa que desaparecerá", prognosticou o antigo responsável europeu.
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