billshcot
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Um grupo de polícias fabricou relatórios de investigação contendo acusações de corrupção contra o presidente do governo catalão, Artur Mas, e outros dirigentes independentistas daquela região espanhola. De acordo com o ‘El País’, a conjura, surgida a uma semana das eleições catalãs de Novembro, preocupa a oposição e as instituições judiciais, que a consideram um risco grave para o Estado de direito espanhol.
Segundo aquele jornal, os polícias, a coberto do anonimato, criaram os relatórios, sem assinatura nem data, pegando em dados isolados de processos reais, misturando-os com dados de investigações em curso e adicionando outros resultantes de "elucubrações sem fundamento".
Recorde-se que um desses relatórios falsos, supostamente da Unidade de Delitos Económicos e Fiscais (UDEF), viu a luz do dia em vésperas das eleições de 25 de Novembro. Artur Mas e o seu mentor, Jordi Pujol, líder histórico da Convergência Democrática da Catalunha, eram aí acusados de depositar milhares de euros de subornos em contas secretas na Suíça e noutros paraísos fiscais.
As revelações não impediram a vitória da coligação CiU, de Artur Mas, que pretende realizar um referendo à independência da Catalunha, mas podem explicar em parte o facto de ter perdido 12 deputados no Parlamento autonómico face à votação de 2010.
JUAN CARLOS PEDE UNIDADE
Numa altura de grave descrédito dos políticos, o rei Juan Carlos, de Espanha, dedicou este ano o tradicional discurso de Natal ao reivindicar "do papel fundamental da política para sair da crise". Sem referir nomes ou querelas em particular, o rei pareceu dirigir-se aos líderes independentistas da Catalunha quando disse: "Falo da política que, longe de provocar confrontos, e com respeito pela diversidade, integra o que é comum para adicionar forças e não para as dividir." O presidente do governo catalão, Artur Mas, acusou o toque e respondeu assegurando que o projecto soberanista catalão "nada tem a ver com dividir". A Catalunha, frisou, quer "adicionar forças", mas na União Europeia e não na Espanha.
cm
Segundo aquele jornal, os polícias, a coberto do anonimato, criaram os relatórios, sem assinatura nem data, pegando em dados isolados de processos reais, misturando-os com dados de investigações em curso e adicionando outros resultantes de "elucubrações sem fundamento".
Recorde-se que um desses relatórios falsos, supostamente da Unidade de Delitos Económicos e Fiscais (UDEF), viu a luz do dia em vésperas das eleições de 25 de Novembro. Artur Mas e o seu mentor, Jordi Pujol, líder histórico da Convergência Democrática da Catalunha, eram aí acusados de depositar milhares de euros de subornos em contas secretas na Suíça e noutros paraísos fiscais.
As revelações não impediram a vitória da coligação CiU, de Artur Mas, que pretende realizar um referendo à independência da Catalunha, mas podem explicar em parte o facto de ter perdido 12 deputados no Parlamento autonómico face à votação de 2010.
JUAN CARLOS PEDE UNIDADE
Numa altura de grave descrédito dos políticos, o rei Juan Carlos, de Espanha, dedicou este ano o tradicional discurso de Natal ao reivindicar "do papel fundamental da política para sair da crise". Sem referir nomes ou querelas em particular, o rei pareceu dirigir-se aos líderes independentistas da Catalunha quando disse: "Falo da política que, longe de provocar confrontos, e com respeito pela diversidade, integra o que é comum para adicionar forças e não para as dividir." O presidente do governo catalão, Artur Mas, acusou o toque e respondeu assegurando que o projecto soberanista catalão "nada tem a ver com dividir". A Catalunha, frisou, quer "adicionar forças", mas na União Europeia e não na Espanha.
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