billshcot
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A esmagadora maioria das pessoas assassinadas durante a recente vaga de terror na cidade brasileira de São Paulo eram cidadãos inocentes, sem qualquer ligação ao mundo do crime. A conclusão é do jornal ‘Folha de S. Paulo’, que fez um levantamento dos relatórios policiais.
Numa amostragem de pouco mais de um mês, entre 24 de Outubro e 27 de Novembro, o jornal constatou que das 132 pessoas assassinadas nesse período, 119 não tinham quaisquer antecedentes criminais nem eram suspeitas de qualquer crime.
A forma de acção dos criminosos foi a mesma na maioria dos casos: homens de preto em motas com as matrículas escondidas chegavam perto de um grupo de pessoas que conversava na rua ou num bar e disparavam aleatoriamente contra as vítimas, fugindo em seguida.
Há fortes indícios de que parte desses crimes foram cometidos por polícias, para vingarem a morte de colegas executados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital, PCC, que só neste ano assassinou 106 polícias.
cm
Numa amostragem de pouco mais de um mês, entre 24 de Outubro e 27 de Novembro, o jornal constatou que das 132 pessoas assassinadas nesse período, 119 não tinham quaisquer antecedentes criminais nem eram suspeitas de qualquer crime.
A forma de acção dos criminosos foi a mesma na maioria dos casos: homens de preto em motas com as matrículas escondidas chegavam perto de um grupo de pessoas que conversava na rua ou num bar e disparavam aleatoriamente contra as vítimas, fugindo em seguida.
Há fortes indícios de que parte desses crimes foram cometidos por polícias, para vingarem a morte de colegas executados pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital, PCC, que só neste ano assassinou 106 polícias.
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