billshcot
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Os meninos ficavam sempre a chorar mal o pai saía de casa. Não queriam ficar sozinhos em casa com a mãe, porque tinham medo dela." As lágrimas não paravam ontem de cair pelo rosto de Maria Nazaré, ao recordar ao CM os dois netos bebés, assassinados pela própria mãe, Keli Oliveira, na semana passada, em Preces, Alenquer.
"Ela às vezes nem fazia sopa para os meninos e eles vinham todos contentes para minha casa, porque sabiam que aqui comiam bem. Foi uma desgraça, ninguém imaginou que ela tivesse coragem" - apesar de, por exemplo, há cerca de um ano, Keli ter atirado o telemóvel à cara do filho mais velho, que na altura tinha só um ano. O caso foi participado à GNR, que teve de ir a casa do casal para os separar, conta a sogra da homicida.
"O meu filho, Cláudio, está em choque", continua a mulher. Ontem, o CM tentou falar com Cláudio, mas este recusou. Maria Nazaré confirma que a Segurança Social estava a acompanhar a situação, mas que o casal nunca aceitou a sua intervenção. "No dia 22 de Outubro o meu filho e a Keli receberam uma carta do Tribunal de Alenquer. Estavam a oferecer apoio psicológico à Keli porque ela estava com uma depressão", referiu ontem Maria Nazaré.
No passado dia 19, Keli trancou os filhos num quarto e ateou fogo ao sofá, provocando a morte, por inalação de fumo, a Henrique, de dois anos e meio, e a Raphael, de apenas um ano.
A exposição das crianças ao perigo era do conhecimento da Comissão de Protecção de Crianças em Risco desde Julho - estavam sinalizadas "uma vez que evidenciavam falta de cuidados em relação à higiene pessoal, vestuário e ausência de estimulação", refere a Segurança Social. Keli, brasileira, está presa no Hospital-prisão de Caxias
cm
"Ela às vezes nem fazia sopa para os meninos e eles vinham todos contentes para minha casa, porque sabiam que aqui comiam bem. Foi uma desgraça, ninguém imaginou que ela tivesse coragem" - apesar de, por exemplo, há cerca de um ano, Keli ter atirado o telemóvel à cara do filho mais velho, que na altura tinha só um ano. O caso foi participado à GNR, que teve de ir a casa do casal para os separar, conta a sogra da homicida.
"O meu filho, Cláudio, está em choque", continua a mulher. Ontem, o CM tentou falar com Cláudio, mas este recusou. Maria Nazaré confirma que a Segurança Social estava a acompanhar a situação, mas que o casal nunca aceitou a sua intervenção. "No dia 22 de Outubro o meu filho e a Keli receberam uma carta do Tribunal de Alenquer. Estavam a oferecer apoio psicológico à Keli porque ela estava com uma depressão", referiu ontem Maria Nazaré.
No passado dia 19, Keli trancou os filhos num quarto e ateou fogo ao sofá, provocando a morte, por inalação de fumo, a Henrique, de dois anos e meio, e a Raphael, de apenas um ano.
A exposição das crianças ao perigo era do conhecimento da Comissão de Protecção de Crianças em Risco desde Julho - estavam sinalizadas "uma vez que evidenciavam falta de cuidados em relação à higiene pessoal, vestuário e ausência de estimulação", refere a Segurança Social. Keli, brasileira, está presa no Hospital-prisão de Caxias
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