billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 156
A Convergência e União (CiU) e a Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), os dois maiores partidos daquela comunidade autónoma espanhola, voltam a desafiar o governo central lançando novo ultimato: Madrid tem seis meses para negociar a autorização de um referendo sobre a independência da região.
Numa entrevista ao diário ‘El Punt-Avui’, o porta-voz da Generalitat (governo autonómico da Catalunha), Francesc Homs, explica que CiU e ERC estabeleceram um calendário com várias fases até chegar ao referendo, em 2014. Uma dessas fases é "dar como margem todo o primeiro semestre de 2013" para negociar com o governo de Madrid a autorização da consulta popular.
O acordo contempla ainda a aprovação de uma declaração de soberania por parte do Parlamento regional que ratifique o processo de independência, o que poderá acontecer ainda em Janeiro. A terceira fase será a aprovação de uma lei de consultas que não implique a autorização de Madrid.
Homs defende que a Catalunha "tem competências e jurisprudência do Tribunal Constitucional para fazer a lei" e garante que a consulta irá acontecer – será "sim ou sim", afirmou, peremptório, acrescentando que o governo catalão conta com os empresários neste processo.
"Eles sabem que Madrid nos chupa o sangue através dos impostos", referiu. A CiU, que ganhou as regionais de Novembro, e a ERC, que se tornou na segunda força, assinaram um acordo de governabilidade.
cm
Numa entrevista ao diário ‘El Punt-Avui’, o porta-voz da Generalitat (governo autonómico da Catalunha), Francesc Homs, explica que CiU e ERC estabeleceram um calendário com várias fases até chegar ao referendo, em 2014. Uma dessas fases é "dar como margem todo o primeiro semestre de 2013" para negociar com o governo de Madrid a autorização da consulta popular.
O acordo contempla ainda a aprovação de uma declaração de soberania por parte do Parlamento regional que ratifique o processo de independência, o que poderá acontecer ainda em Janeiro. A terceira fase será a aprovação de uma lei de consultas que não implique a autorização de Madrid.
Homs defende que a Catalunha "tem competências e jurisprudência do Tribunal Constitucional para fazer a lei" e garante que a consulta irá acontecer – será "sim ou sim", afirmou, peremptório, acrescentando que o governo catalão conta com os empresários neste processo.
"Eles sabem que Madrid nos chupa o sangue através dos impostos", referiu. A CiU, que ganhou as regionais de Novembro, e a ERC, que se tornou na segunda força, assinaram um acordo de governabilidade.
cm