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Poucos deverão ter sido aqueles que apostaram que a Grécia arrecadaria o galardão da bolsa europeia e até mundial com o melhor desempenho em 2012.
Apesar do quinto ano consecutivo de recessão, de uma taxa de desemprego recorde, da especulação quanto à possível saída do país do euro e a saída de muitas empresas do país, como foi o caso da Coca-Cola, o índice ASE terminou 2012 com uma valorização de 33,7%.
Estes ganhos aconteceram no ano que os credores aceitaram avançar com um segundo resgate e deram mais tempo ao novo governo eleito em junho para cumprir as suas metas orçamentais. A somar a isto, as mensagens vindas da Alemanha e do BCE ajudaram a reduzir a especulação quanto a uma possível saída do país da moeda única.
A subida anual da bolsa helénica ofusca os desempenhos arrecadados pelas suas pares europeias. A bolsa alemã fechou 2012 com uma subida de 29,2%, seguida pela dinamarquesa que valorizou 27,5% e da austríaca que cresceu 26,7%, completando assim o pódio das melhores da Europa.
A Grécia continua a superar o resto do mundo, pelo menos a nível de mercado acionista. Passando o Oceano Atlântico, as bolsas norte-americanas tecnológica Nasdaq e a industrial Dow Jones despediram-se de 2012 com progressões de 16,7% e de 7%, respetivamente. Já o brasileiro Bovespa cresceu 7,4%.
O PSI 20 terminou o ano passado a subir 3%, os primeiros ganhos anuais desde 2009, enquanto que o espanhol Ibex-35 foi a pior bolsa do mundo ao arrecadar perdas de 5% em 2012.
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