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Mortes na estrada caíram 15,8% no ano passado para mínimos de 60 anos

delfimsilva

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Os acidentes de viação nas estradas de Portugal continental provocaram 580 mortos, 2.033 feridos graves e 35.727 feridos ligeiros, o que representa uma quebra de 15,8% no número de óbitos face a 2011 e um valor sem paralelo nos últimos 60 anos.

Segundo o balanço provisório da ANSR, os acidentes rodoviários provocaram 580 vítimas mortais em 2012, menos 15,8 % do que em 2011, 2.033 feridos graves (menos 16,5%) e 35.727 feridos ligeiros (menos 10,1%).

Segundo um comunicado da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que reúne dados da PSP e GNR, todos os distritos representaram uma redução no número de vítimas mortais, com exceção da Guarda e do Porto, sendo que Évora e Viana do Castelo foram os que registaram descidas mais relevantes, 54 e 35%, respetivamente, adianta a ANSR no balanço provisório do ano passado.

Na última década e tendo por base os valores registados em 2003, verificou-se uma diminuição de 57% de mortos, 56% de feridos graves e 29% de feridos ligeiros.

Esta redução, sustenta a ANSR, significa que, nos últimos 10 anos, se pouparam 4.748 vidas e se evitaram 15.044 feridos graves e 70.735 feridos ligeiros.

Os dados hoje divulgados dizem respeitos às vítimas que ocorrem no acidente ou a caminho do hospital.

A redução nas vítimas em 2012 face ao ano anterior terá gerado uma poupança estimada de 215 milhões de euros ao país, acrescenta a ANSR.

Apenas recuando até à década de 1950 se consegue encontrar um saldo de mortes inferior a 600. No entanto, então nas estradas nacionais circulavam cerca de 150 mil veículos, entre ligeiros e pesados. Em 2011, tendo por base o número de seguros automóveis, o parque automóvel superava os seis milhões de veículos.

A ANSR avança algumas explicações para a queda nas vítimas mortais, entre as quais a diminuição do número de carros nas estradas, a melhoria da segurança em algumas estradas e a diminuição média da velocidade derivada da crise.



lusa
 
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