billshcot
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Miguel Matias pede a condenação dos culpados e diz que retratações posteriores ao julgamento são "falsas".
Miguel Matias, o advogado da Casa Pia e das vítimas no processo de abuso sexual de menores considerou na manhã desta quinta-feira que a prova apresentada na sessão de hoje "vale zero".
A sessão da manhã tinha como objectivo voltar a ouvir Carlos Silvino, depois das várias entrevistas dadas pelo antigo motorista da Casa Pia, onde declarava ter mentido durante a investigação. Também Ilídio Marques, um dos jovens que inicialmente se constituiu como assistente no processo, voltou atrás nas suas primeiras declarações, acabando por afirmar que nunca visitou a casa de Elvas, onde alguns abusos teriam ocorrido, e que tinha sido pressionado pela PJ para acusar os arguidos.
"O Ilídio Marques foi abusado durante muito tempo, é uma testemunha vulnerável. Tenho pena. Estas mutações do Ilídio demonstram que sabe que está a fazer uma retratação falsa", considerou Miguel Matias nas alegações finais, que o CM está a acompanhar. "Deve ser apreciada a conduta de Gertrudes Nunes [proprietária da casa de Elvas]", contrapôs o advogado das vítimas, "e os arguidos devem ser condenados", disse num discurso de cerca de vinte minutos.
Antes, o procurador João Aibéo, que falou perto de uma hora, considerou "inadmissível os comícios de advogados à porta do tribunal no final da audiência".
cm
Miguel Matias, o advogado da Casa Pia e das vítimas no processo de abuso sexual de menores considerou na manhã desta quinta-feira que a prova apresentada na sessão de hoje "vale zero".
A sessão da manhã tinha como objectivo voltar a ouvir Carlos Silvino, depois das várias entrevistas dadas pelo antigo motorista da Casa Pia, onde declarava ter mentido durante a investigação. Também Ilídio Marques, um dos jovens que inicialmente se constituiu como assistente no processo, voltou atrás nas suas primeiras declarações, acabando por afirmar que nunca visitou a casa de Elvas, onde alguns abusos teriam ocorrido, e que tinha sido pressionado pela PJ para acusar os arguidos.
"O Ilídio Marques foi abusado durante muito tempo, é uma testemunha vulnerável. Tenho pena. Estas mutações do Ilídio demonstram que sabe que está a fazer uma retratação falsa", considerou Miguel Matias nas alegações finais, que o CM está a acompanhar. "Deve ser apreciada a conduta de Gertrudes Nunes [proprietária da casa de Elvas]", contrapôs o advogado das vítimas, "e os arguidos devem ser condenados", disse num discurso de cerca de vinte minutos.
Antes, o procurador João Aibéo, que falou perto de uma hora, considerou "inadmissível os comícios de advogados à porta do tribunal no final da audiência".
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