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Filha mais velha pode ditar o fim de Chávez

billshcot

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Nov 10, 2010
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A filha mais velha de Hugo Chávez terá a última palavra sobre a decisão de desligar o ventilador que o mantém vivo. Quem o afirma é o jornal espanhol ‘ABC’, segundo o qual o estado de saúde do presidente venezuelano, internado num hospital cubano em Havana desde o passado dia 11 de dezembro, é muito grave.

Rosa Virginia, que tem acompanhado o pai desde o início do tratamento na clínica Cimeq, é quem tem a competência legal para tomar as decisões que afetem o futuro do progenitor, nomeadamente pedir aos médicos que desliguem o ventilador. Recorde-se que o presidente venezuelano foi operado, pela quarta vez, para remover tecidos cancerígenos na região pélvica, após o que sofreu grave hemorragia. O ‘ABC' afirma que Chávez foi colocado em coma induzido devido a uma infeção pulmonar, agravada com inflamação abdominal, e que está com respiração assistida.

Mas as notícias veiculadas pela imprensa internacional têm sido contrariadas por muitos dos responsáveis do governo de Caracas e as especulações não param face ao secretismo em torno do verdadeiro estado de saúde do líder venezuelano. Na quinta-feira à noite, a cúpula do executivo esteve em Havana, enquanto a oposição venezuelana afirmava que "o país tem o direito à verdade". Só o vice-presidente, Nicolás Maduro, tem comentado a situação e, da última vez que o fez, precisamente após a última deslocação a Havana, afirmou: "Mais tarde ou mais cedo vamos ter o comandante Hugo Chávez na nossa pátria". A cerimónia de investidura está agendada para quinta-feira.

Três cenários caso Chávez falte à investidura

Os constitucionalistas dividem-se quanto aos cenários possíveis, caso Chávez não compareça à investidura. Alguns afirmam que poderá ser declarada ‘ausência absoluta' e a convocação de eleições em 30 dias. Outros defendem que a Constituição admite ‘ausência temporária', permitindo ao presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, substitui-lo. E outros adiantam que a investidura pode decorrer perante o Supremo Tribunal, o que não implica a marcação de uma data.

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