billshcot
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"O Gabriel já pesava mais de quatro quilos na barriga de Adriana, mas os médicos do Hospital do Barlavento Algarvio (HBA), em Portimão, decidiram atrasar o nascimento. No primeiro dia, o clínico "estava só" e não podia fazer a cesariana. No dia seguinte, já existiam "duas intervenções marcadas". Ao terceiro dia, o bebé nasceu, mas, oito horas depois, morreu. Os pais culpam três médicos da unidade de saúde e avançaram com uma queixa no Ministério Público de Portimão, por homicídio por negligência grosseira.
O caso fatal aconteceu no dia 17 de novembro de 2012. Adriana e Joaquim Silva não se conformam e entregaram, anteontem, uma queixa-crime no Tribunal de Portimão. "A gravidez foi arrastada até às 40 semanas e quatro dias, e os médicos sabiam que estavam a colocar em risco a vida do bebé e da mãe", lamenta Adriana Silva, que acusa os clínicos de "negligência desumana".
Adriana viveu uma gravidez de risco, tendo-lhe sido diagnosticada diabetes gestacional. Segundo Adriana, "os médicos sabiam que o feto tinha um peso muito grande e que era desaconselhado o parto normal". Persistiram sempre no parto natural, até que foi marcada uma cesariana "de urgência" para dia 15. Mas quando Adriana se apresentou no hospital, foi logo mandada para casa "porque o médico estava sozinho". E, apesar da urgência, nos dois dias seguintes "a indicação foi a mesma". Até que o diretor do Serviço de Obstetrícia decidiu avançar ele próprio para a intervenção, no dia 17. O Gabriel nasceu com 4,3 kg, mas teve de ser transferido de urgência para o hospital de Faro, onde veio a morrer, oito horas depois do nascimento.
Questionada pelo CM, a administração do HBA garantiu que "todos os factos estão a ser averiguados internamente".
cm
O caso fatal aconteceu no dia 17 de novembro de 2012. Adriana e Joaquim Silva não se conformam e entregaram, anteontem, uma queixa-crime no Tribunal de Portimão. "A gravidez foi arrastada até às 40 semanas e quatro dias, e os médicos sabiam que estavam a colocar em risco a vida do bebé e da mãe", lamenta Adriana Silva, que acusa os clínicos de "negligência desumana".
Adriana viveu uma gravidez de risco, tendo-lhe sido diagnosticada diabetes gestacional. Segundo Adriana, "os médicos sabiam que o feto tinha um peso muito grande e que era desaconselhado o parto normal". Persistiram sempre no parto natural, até que foi marcada uma cesariana "de urgência" para dia 15. Mas quando Adriana se apresentou no hospital, foi logo mandada para casa "porque o médico estava sozinho". E, apesar da urgência, nos dois dias seguintes "a indicação foi a mesma". Até que o diretor do Serviço de Obstetrícia decidiu avançar ele próprio para a intervenção, no dia 17. O Gabriel nasceu com 4,3 kg, mas teve de ser transferido de urgência para o hospital de Faro, onde veio a morrer, oito horas depois do nascimento.
Questionada pelo CM, a administração do HBA garantiu que "todos os factos estão a ser averiguados internamente".
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