billshcot
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"Sinto uma revolta muito grande. Numa semana, passou de um homem feliz e realizado a morto." O lamento é de Paula, filha de Carlos Rodrigues, que morreu em outubro de 2012 à porta do Hospital Curry Cabral, em Lisboa. A família acusa a unidade hospitalar de negligência e pretende processar o hospital e o médico que atendeu o doente.
Carlos, de 61 anos, era doente hepático e tinha sido transplantado ao fígado em 2008. Desde então, tudo parecia correr bem. "Nunca mais se queixou até 6 de outubro de 2012. Disse que estava com dores do lado do fígado, fiquei preocupada e ele foi ao médico. Por azar, a médica que o acompanhava não se encontrava no hospital. Foi visto por outro médico na Unidade de Transplantação, que o internou para exames. Horas depois, foi mandado para casa com comprimidos para as dores e a recomendação de regressar dois dias depois", conta ao CM Isabel Rodrigues, viúva.
Nessa noite, Isabel recebeu um telefonema da médica que o acompanhava, que soube da ida dele ao hospital e que tinha ido ver os exames. Pediu-me que o Carlos estivesse no dia seguinte de manhã no hospital, porque estava muito doente. Fiquei alarmada: se ele estava assim tão doente, porque é que o mandaram para casa?" Na manhã de 7 de outubro, o casal foi de táxi para o Hospital Curry Cabral. "Quando lá chegámos, o meu marido ficou no carro, e eu fui buscar uma cadeira de rodas. Quando voltei estava morto dentro do táxi. Até hoje, nun-ca me deram uma explicação para o que aconteceu. Não acredito que perdi o meu marido" relata, desolada.
Contactado pelo Correio da Manhã, o Hospital Curry Cabral garante que as decisões clínicas tomadas "foram consideradas adequadas ao estado clínico do doente".
cm
Carlos, de 61 anos, era doente hepático e tinha sido transplantado ao fígado em 2008. Desde então, tudo parecia correr bem. "Nunca mais se queixou até 6 de outubro de 2012. Disse que estava com dores do lado do fígado, fiquei preocupada e ele foi ao médico. Por azar, a médica que o acompanhava não se encontrava no hospital. Foi visto por outro médico na Unidade de Transplantação, que o internou para exames. Horas depois, foi mandado para casa com comprimidos para as dores e a recomendação de regressar dois dias depois", conta ao CM Isabel Rodrigues, viúva.
Nessa noite, Isabel recebeu um telefonema da médica que o acompanhava, que soube da ida dele ao hospital e que tinha ido ver os exames. Pediu-me que o Carlos estivesse no dia seguinte de manhã no hospital, porque estava muito doente. Fiquei alarmada: se ele estava assim tão doente, porque é que o mandaram para casa?" Na manhã de 7 de outubro, o casal foi de táxi para o Hospital Curry Cabral. "Quando lá chegámos, o meu marido ficou no carro, e eu fui buscar uma cadeira de rodas. Quando voltei estava morto dentro do táxi. Até hoje, nun-ca me deram uma explicação para o que aconteceu. Não acredito que perdi o meu marido" relata, desolada.
Contactado pelo Correio da Manhã, o Hospital Curry Cabral garante que as decisões clínicas tomadas "foram consideradas adequadas ao estado clínico do doente".
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