billshcot
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Todas as semanas Manuel Rui Vasques, camionista, de 37 anos, fazia o IC3 pelo menos duas vezes. Ontem ao regressar a casa, em Amorim, Póvoa de Varzim, o camião-frigorífico que conduzia, carregado com 20 toneladas de hortícolas, despistou-se, próximo de Condeixa-a-Nova, e Manuel Rui Vasques morreu esmagado debaixo do trator.
O acidente ocorreu pouco depois das 6h00, mas só às 9h30 é que os bombeiros conseguiram remover o corpo da vítima. Tratou-se de uma "operação complexa", disse ao CM o segundo comandante dos bombeiros de Condeixa, Paulo Marques, explicando que "o camião capotou, e o motorista ficou debaixo dos destroços, pelo que tivemos de acionar uma grua para levantar o trator e chegar à vítima".
O outro motorista sofreu ferimentos ligeiros, mas recusou ser assistido pelos bombeiros e pela equipa do INEM. Durante a manhã, esteve no local a acompanhar as operações. Visivelmente consternado, lembrou que minutos antes do despiste "tinha acabado de fechar os olhos" e só despertou quando os ramos das árvores entraram na cabina.
Antes da curva onde se deu o acidente, Rui Vasques tinha estado a falar com o colega e a viagem corria normalmente. Recorda, no entanto, que a estrada aparentava ter gelo e o termómetro marcava entre zero e um grau de temperatura. À tarde, o motorista deslocou-se a casa da família da vítima para a apoiar "neste momento de dor". O camião pertence a uma empresa de transportes da Póvoa de Varzim e regressava do Sul de Espanha com uma carga de produtos hortícolas com destino ao Norte. "Tinham saído sexta-feira e estavam a regressar a casa", afirmou Vicente Gonçalves, gerente da empresa, ao lembrar que conheciam bem a estrada, mas "a curva engana". Conhecida por "curva do leque", é um dos principais pontos negros do IC3.
cm
O acidente ocorreu pouco depois das 6h00, mas só às 9h30 é que os bombeiros conseguiram remover o corpo da vítima. Tratou-se de uma "operação complexa", disse ao CM o segundo comandante dos bombeiros de Condeixa, Paulo Marques, explicando que "o camião capotou, e o motorista ficou debaixo dos destroços, pelo que tivemos de acionar uma grua para levantar o trator e chegar à vítima".
O outro motorista sofreu ferimentos ligeiros, mas recusou ser assistido pelos bombeiros e pela equipa do INEM. Durante a manhã, esteve no local a acompanhar as operações. Visivelmente consternado, lembrou que minutos antes do despiste "tinha acabado de fechar os olhos" e só despertou quando os ramos das árvores entraram na cabina.
Antes da curva onde se deu o acidente, Rui Vasques tinha estado a falar com o colega e a viagem corria normalmente. Recorda, no entanto, que a estrada aparentava ter gelo e o termómetro marcava entre zero e um grau de temperatura. À tarde, o motorista deslocou-se a casa da família da vítima para a apoiar "neste momento de dor". O camião pertence a uma empresa de transportes da Póvoa de Varzim e regressava do Sul de Espanha com uma carga de produtos hortícolas com destino ao Norte. "Tinham saído sexta-feira e estavam a regressar a casa", afirmou Vicente Gonçalves, gerente da empresa, ao lembrar que conheciam bem a estrada, mas "a curva engana". Conhecida por "curva do leque", é um dos principais pontos negros do IC3.
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