billshcot
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Fora dos exames
Os quatro examinadores de condução de Vila Verde que foram detidos por receberem milhares para deixar os alunos passarem nos exames teóricos e práticos foram afastados de funções pela Associação Nacional de Industriais de Escolas de Condução Automóvel (ANIECA) de Vila Verde. O juiz de instrução do Tribunal de Braga não exigiu a suspensão de funções dos detidos aquando da aplicação das medidas de coação, mas a ANIECA entendeu que, durante o decorrer do processo, aqueles deveriam ser afastados dos cargos que exerciam.
Durante o primeiro interrogatório, o procurador do Ministério Público tinha já pedido a suspensão dos examinadores por entender que existia o perigo de continuação da atividade criminosa. O magistrado judicial apenas obrigou os detidos a apresentarem-se semanalmente às autoridades.
Os examinadores arrecadaram mais de 200 mil euros com o esquema. Para além de receberem dinheiro dos alunos pelas provas práticas, recebiam também pelas teóricas. Neste caso, também terá havido a intervenção dos instrutores das escolas de condução. Entravam previamente nas salas onde se realizavam os exames de código, tendo acesso às provas. Depois, através de sinais, indicavam aos alunos quais eram as respostas corretas. Os queixosos acusaram para já, como envolvidas no esquema, a Escola Galo, em Barcelos, a Escola Mariano, nas Taipas, e uma outra em Vila Verde.
Tal como o CM ontem noticiou, para além dos quatro detidos pela PJ, outros dois examinadores foram constituídos arguidos. Em causa estarão mais de 600 cartas de condução que poderão ter de ser repetidas.
cm
Os quatro examinadores de condução de Vila Verde que foram detidos por receberem milhares para deixar os alunos passarem nos exames teóricos e práticos foram afastados de funções pela Associação Nacional de Industriais de Escolas de Condução Automóvel (ANIECA) de Vila Verde. O juiz de instrução do Tribunal de Braga não exigiu a suspensão de funções dos detidos aquando da aplicação das medidas de coação, mas a ANIECA entendeu que, durante o decorrer do processo, aqueles deveriam ser afastados dos cargos que exerciam.
Durante o primeiro interrogatório, o procurador do Ministério Público tinha já pedido a suspensão dos examinadores por entender que existia o perigo de continuação da atividade criminosa. O magistrado judicial apenas obrigou os detidos a apresentarem-se semanalmente às autoridades.
Os examinadores arrecadaram mais de 200 mil euros com o esquema. Para além de receberem dinheiro dos alunos pelas provas práticas, recebiam também pelas teóricas. Neste caso, também terá havido a intervenção dos instrutores das escolas de condução. Entravam previamente nas salas onde se realizavam os exames de código, tendo acesso às provas. Depois, através de sinais, indicavam aos alunos quais eram as respostas corretas. Os queixosos acusaram para já, como envolvidas no esquema, a Escola Galo, em Barcelos, a Escola Mariano, nas Taipas, e uma outra em Vila Verde.
Tal como o CM ontem noticiou, para além dos quatro detidos pela PJ, outros dois examinadores foram constituídos arguidos. Em causa estarão mais de 600 cartas de condução que poderão ter de ser repetidas.
cm