billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 155
Dos cerca de 700 professores dos quadros do Ministério da Educação e Ciência que estão colocados nas escolas mas não dão aulas, apenas 27 se candidataram ao concurso do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), segundo dados a que o CM teve acesso. Aberto em dezembro, o concurso destina-se à contratação de 915 docentes/formadores para os centros do IEFP, entre 2013 e 2015.
O número reduzido de professores com horário-zero não surpreendeu o líder da Fenprof, Mário Nogueira. "Cerca de metade dos professores com horário-zero são do 1º ciclo, educadores de infância e áreas tecnológicas, e não podem concorrer ao IEFP. O MEC que diga quantos eram elegíveis", disse, considerando " natural que os professores não arrisquem uma situação transitória, numa altura de muitas aposentações e em ano de concurso geral, em que esperam ser absorvidos pelas escolas".
O MEC confirmou que há "cerca de 700" docentes sem componente letiva, mas não revelou quantos eram elegíveis para o concurso do IEFP.
"HÁ FALSAS DECLARAÇÕES"
As regras fixadas pelo IEFP para o concurso - para o qual concorreram os antigos formadores que lecionavam a recibo verde e docentes contratados - estão a suscitar controvérsia. "Há pessoas que prestaram falsas declarações para conseguir melhor graduação. Devem ser punidos e ter o nome publicado numa lista que deve ser tornada pública", apela João Revez, porta-voz dos ex-formadores.
MINISTÉRIO SURPREENDIDO
O número de 27 professores com horário-zero a concorrer surpreendeu os responsáveis do MEC. Escusando-se a comentar os números, a tutela sublinha que os docentes não teriam "qualquer alteração do vínculo contratual". Em outubro, o ministro Nuno Crato mostrava-se esperançado de que o concurso do IEFP resolveria o problema. "Os professores com horário--zero são cerca de 1300 e podem vir a trabalhar nos cursos de aprendizagem que o IEFP promove", afirmou na ocasião.
cm
O número reduzido de professores com horário-zero não surpreendeu o líder da Fenprof, Mário Nogueira. "Cerca de metade dos professores com horário-zero são do 1º ciclo, educadores de infância e áreas tecnológicas, e não podem concorrer ao IEFP. O MEC que diga quantos eram elegíveis", disse, considerando " natural que os professores não arrisquem uma situação transitória, numa altura de muitas aposentações e em ano de concurso geral, em que esperam ser absorvidos pelas escolas".
O MEC confirmou que há "cerca de 700" docentes sem componente letiva, mas não revelou quantos eram elegíveis para o concurso do IEFP.
"HÁ FALSAS DECLARAÇÕES"
As regras fixadas pelo IEFP para o concurso - para o qual concorreram os antigos formadores que lecionavam a recibo verde e docentes contratados - estão a suscitar controvérsia. "Há pessoas que prestaram falsas declarações para conseguir melhor graduação. Devem ser punidos e ter o nome publicado numa lista que deve ser tornada pública", apela João Revez, porta-voz dos ex-formadores.
MINISTÉRIO SURPREENDIDO
O número de 27 professores com horário-zero a concorrer surpreendeu os responsáveis do MEC. Escusando-se a comentar os números, a tutela sublinha que os docentes não teriam "qualquer alteração do vínculo contratual". Em outubro, o ministro Nuno Crato mostrava-se esperançado de que o concurso do IEFP resolveria o problema. "Os professores com horário--zero são cerca de 1300 e podem vir a trabalhar nos cursos de aprendizagem que o IEFP promove", afirmou na ocasião.
cm