Matapitosboss
GForum VIP
- Entrou
- Set 24, 2006
- Mensagens
- 13,147
- Gostos Recebidos
- 0
A distribuidora de papel alienou 60% de uma empresa alemã, o que terá um impacto de 1,6 milhões de euros nas contas consolidadas e permitirá uma redução de 5,2 milhões na dívida líquida de 2012.
A Inapa subiu hoje em bolsa para a cotação mais elevada desde Outubro de 2012. A valorização é de apenas um cêntimo face ao fecho de sexta-feira mas acontece depois de ter sido anunciada uma alienação que terá um impacto de 1,6 milhões de euros nas suas contas consolidadas de 2012.
Para uma empresa que negoceia na casa dos cêntimos, qualquer variação é sempre expressiva. No caso da Inapa, a acção chegou a subir 15% (passando dos 13 cêntimos para os 15 cêntimos) mas acabou o dia nos 14 cêntimos, o que representa uma subida de 7,69%.
A distribuidora não encerrava nesta cotação desde Outubro de 2012, tendo variado entre cotações na ordem dos 12 e 13 cêntimos n último mês. A empresa apresenta hoje, no final da sessão, uma capitalização bolsista de 21 milhões de euros.
Na sessão de hoje, foram negociadas, de acordo com os dados disponibilizados pela agência Bloomberg, mais de 1,5 milhões de acções, acima da média de 39 mil títulos trocados por sessão nos últimos seis meses.
A última informação relevante referente à companhia em que o Estado detém 32,73%, e onde é o maior accionista, foi dada na passada sexta-feira, com o anúncio da alienação de 60% da alemã PMF – Print Media Factoring GmbH por parte da subsidiária da Inapa Papier Union. A distribuidora mantém os restantes 40% que não vendeu à Joscha Fermarant GmbH, confirmou a empresa ao Negócios.
À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a companhia dirigida por José Félix Morgado (na foto) anunciou que a venda da participação na empresa alemã, responsável pela concessão de crédito a empresas do sector gráfico na Alemanha, irá gerar “um impacto positivo de 1,6 milhões de euros nas contas consolidadas da Inapa de 2012 e permitirá uma redução da dívida líquida consolidada no exercício em curso”.
Nos primeiros nove meses do ano, a empresa alemã contribuiu com 483 mil euros para os resultados líquidos do grupo e tinha um "endividamento de 5,2 milhões de euros". No final de Setembro, a empresa que tem o BCP como segundo maior accionista (com 18,24%) tinha um resultado líquido negativo na ordem dos 2,5 milhões de euros, de acordo com o comunicado. Os resultados gerados no ano passado vão continuar “no perímetro de consolidação da Inapa”, indica a empresa com operações desde o negócio do papel, à embalagem passando pela comunicação visual. Contudo, no presente ano, a companhia já não contará com os 5,2 milhões de euros de dívida líquida.
“Esta operação enquadra-se no plano estratégico Inapa 2010 dando-se com ela por concluído o processo de concentração da Inapa nos seus mercados estratégicos e no desenvolvimento dos novos negócios, designadamente da embalagem e comunicação visual”, anuncia a empresa no mesmo documento.
Fonte: Jornal de Negócios
A Inapa subiu hoje em bolsa para a cotação mais elevada desde Outubro de 2012. A valorização é de apenas um cêntimo face ao fecho de sexta-feira mas acontece depois de ter sido anunciada uma alienação que terá um impacto de 1,6 milhões de euros nas suas contas consolidadas de 2012.
Para uma empresa que negoceia na casa dos cêntimos, qualquer variação é sempre expressiva. No caso da Inapa, a acção chegou a subir 15% (passando dos 13 cêntimos para os 15 cêntimos) mas acabou o dia nos 14 cêntimos, o que representa uma subida de 7,69%.
A distribuidora não encerrava nesta cotação desde Outubro de 2012, tendo variado entre cotações na ordem dos 12 e 13 cêntimos n último mês. A empresa apresenta hoje, no final da sessão, uma capitalização bolsista de 21 milhões de euros.
Na sessão de hoje, foram negociadas, de acordo com os dados disponibilizados pela agência Bloomberg, mais de 1,5 milhões de acções, acima da média de 39 mil títulos trocados por sessão nos últimos seis meses.
A última informação relevante referente à companhia em que o Estado detém 32,73%, e onde é o maior accionista, foi dada na passada sexta-feira, com o anúncio da alienação de 60% da alemã PMF – Print Media Factoring GmbH por parte da subsidiária da Inapa Papier Union. A distribuidora mantém os restantes 40% que não vendeu à Joscha Fermarant GmbH, confirmou a empresa ao Negócios.
À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a companhia dirigida por José Félix Morgado (na foto) anunciou que a venda da participação na empresa alemã, responsável pela concessão de crédito a empresas do sector gráfico na Alemanha, irá gerar “um impacto positivo de 1,6 milhões de euros nas contas consolidadas da Inapa de 2012 e permitirá uma redução da dívida líquida consolidada no exercício em curso”.
Nos primeiros nove meses do ano, a empresa alemã contribuiu com 483 mil euros para os resultados líquidos do grupo e tinha um "endividamento de 5,2 milhões de euros". No final de Setembro, a empresa que tem o BCP como segundo maior accionista (com 18,24%) tinha um resultado líquido negativo na ordem dos 2,5 milhões de euros, de acordo com o comunicado. Os resultados gerados no ano passado vão continuar “no perímetro de consolidação da Inapa”, indica a empresa com operações desde o negócio do papel, à embalagem passando pela comunicação visual. Contudo, no presente ano, a companhia já não contará com os 5,2 milhões de euros de dívida líquida.
“Esta operação enquadra-se no plano estratégico Inapa 2010 dando-se com ela por concluído o processo de concentração da Inapa nos seus mercados estratégicos e no desenvolvimento dos novos negócios, designadamente da embalagem e comunicação visual”, anuncia a empresa no mesmo documento.
Fonte: Jornal de Negócios