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Corpo do menino atacado por cão vai ser autopsiado

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Bebé fotografado pela família

A autópsia ao corpo do menino que foi atacado por um cão em Beja e morreu, esta terça-feira, vai realizar-se na quarta-feira no Gabinete Médico-Legal de Lisboa por determinação do Ministério Público, já que se tratou de uma "morte violenta".

O cadáver deu entrada cerca das 14 horas desta terça-feira no Gabinete Médico-Legal de Lisboa com indicação do Ministério Público para ser autopsiado e a autópsia vai realizar-se de manhã, disse à agência Lusa fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal.

Segundo informações prestadas à Lusa pela Procuradoria-Geral da República (PGR), "a lei determina a obrigatoriedade de realização de autópsia médico-legal nas situações de morte violenta", como aconteceu com o menino de 18 meses.

A lei apenas admite a dispensa de autópsia médico-legal "quando existam informações clínicas suficientes que, associadas aos demais elementos, permitam, com segurança, concluir pela inexistência de crime", explica a PGR, referindo que "em sede de inquérito cabe ao Ministério Público, na qualidade de autoridade judiciária titular desta fase, determinar a realização de autópsia".

Apesar de a família não ter apresentado queixa, a PSP enviou na segunda-feira uma participação do caso para o Ministério Público, que abriu um inquérito.

O menino foi atacado no domingo ao final do dia em casa, em Beja, por um cão de nove anos arraçado de pitbull, raça considerada potencialmente perigosa, e que pertencia a um tio da criança, que vivia na mesma casa com os pais e os avós da vítima.

O avô do menino, Jacinto Janeiro, explicou na segunda-feira aos jornalistas que o cão estava "às escuras" na cozinha da casa, quando o menino foi àquela divisão e lhe "caiu em cima", o que fez com que o animal o atacasse.

Mostrando-se surpreendido com o sucedido, Jacinto Janeiro disse que o que aconteceu "não tem explicação", porque o cão "era meigo", "sempre conviveu com crianças" e, em nove anos de vida, "nunca" antes tinha atacado ou feito mal a alguém.

No entanto, segundo informações apuradas, esta terça-feira, pela Lusa junto de várias fontes conhecedoras do caso, Jacinto Janeiro já terá sido atacado pelo menos duas vezes pelo cão, tendo necessitado de recorrer a assistência médica.

Após o ataque, o menino ficou gravemente ferido e foi transportado pela mãe para o Hospital de Beja, onde entrou cerca das 19 horas de domingo.

Cerca das 20,30 horas, com um traumatismo cranioencefálico grave, foi transferido de helicóptero para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde morreu esta terça-feira.

Após um pedido da PSP, o cão foi recolhido na segunda-feira para um canil situado perto de Beja, onde, de acordo com a veterinária municipal da cidade, Linda Rosa, será abatido no início da próxima semana.

Como determina a lei, o cão está isolado e em observação numa "box" específica do canil durante oito dias e depois será abatido, explicou a veterinária, referindo tratar-se de "um cão perigoso", porque "atacou uma criança" e, por isso, "o fim é a eutanásia".

Segundo a subcomissária Maria do Céu Silva, durante a recolha do cão para o canil, a PSP pediu ao dono, o tio da vítima, os documentos do animal, só que "ele disse que os tinha, mas não os apresentou", alegando que "não sabia onde estavam".

De acordo com informações apuradas pela Lusa, o cão não está registado na junta de freguesia, como é obrigatório por lei, mas possui um "chip" identificativo.

Fonte:Jornal de Notícias
 
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