billshcot
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Tiago Santos, 17 anos, mantinha-se agarrado à vida, apesar das treze facadas em várias partes do corpo, quando os amigos Márcio Fresco e Diogo Antunes lhe lançaram fogo às pernas, a 26 de fevereiro do ano passado.
A morte chegou a seguir - já não resistiu ao esmagamento da cabeça com um bloco de cimento. Depois, deixaram o cadáver num armazém abandonado no Senhor Roubado, em Odivelas, e foram para casa assistir a um jogo de futebol na TV.
Márcio Fresco, 19 anos, começa hoje a ser julgado no Tribunal de Loures, por homicídio qualificado. E o amigo Diogo, por ser menor - 15 anos -, viu ser-lhe decretado internamento num centro educativo, em regime fechado, durante três anos.
Segundo a acusação do Ministério Público, a que o CM teve acesso, Tiago Santos foi vítima de vingança. Dias antes, Joana, namorada do arguido Márcio, contou que tinha sido assaltada por vários jovens e "relacionou os acontecimentos com uma hipotética encomenda de Tiago, para que terminasse o namoro com o arguido". Márcio disse logo à namorada que iria "fazer a folha" a Tiago, que, afinal, nada tinha a ver com o assalto.
Márcio chamou o amigo Diogo. Atraíram o jovem Tiago a um armazém abandonado junto à estação de metro do Senhor Roubado. Diogo e Márcio começaram por dar pontapés na cabeça da vítima até ela cair. Por várias vezes, Tiago tentou fugir, mas foi sempre apanhado. Márcio, que tinha uma navalha no bolso, ainda lhe deu treze golpes no corpo, "designadamente na zona abdominal, tórax e cabeça".
Márcio, que já tinha pensado no crime, tinha um recipiente com aguarrás (produto inflamável). Encharcou as calças de Tiago e ateou-lhes fogo.
"Continuando a serem visíveis sinais de vida em Tiago, Márcio e Diogo atingiram-no com mais pedras, tijolos e um bloco de cimento na cabeça." A vítima morreu pouco depois.
cm
A morte chegou a seguir - já não resistiu ao esmagamento da cabeça com um bloco de cimento. Depois, deixaram o cadáver num armazém abandonado no Senhor Roubado, em Odivelas, e foram para casa assistir a um jogo de futebol na TV.
Márcio Fresco, 19 anos, começa hoje a ser julgado no Tribunal de Loures, por homicídio qualificado. E o amigo Diogo, por ser menor - 15 anos -, viu ser-lhe decretado internamento num centro educativo, em regime fechado, durante três anos.
Segundo a acusação do Ministério Público, a que o CM teve acesso, Tiago Santos foi vítima de vingança. Dias antes, Joana, namorada do arguido Márcio, contou que tinha sido assaltada por vários jovens e "relacionou os acontecimentos com uma hipotética encomenda de Tiago, para que terminasse o namoro com o arguido". Márcio disse logo à namorada que iria "fazer a folha" a Tiago, que, afinal, nada tinha a ver com o assalto.
Márcio chamou o amigo Diogo. Atraíram o jovem Tiago a um armazém abandonado junto à estação de metro do Senhor Roubado. Diogo e Márcio começaram por dar pontapés na cabeça da vítima até ela cair. Por várias vezes, Tiago tentou fugir, mas foi sempre apanhado. Márcio, que tinha uma navalha no bolso, ainda lhe deu treze golpes no corpo, "designadamente na zona abdominal, tórax e cabeça".
Márcio, que já tinha pensado no crime, tinha um recipiente com aguarrás (produto inflamável). Encharcou as calças de Tiago e ateou-lhes fogo.
"Continuando a serem visíveis sinais de vida em Tiago, Márcio e Diogo atingiram-no com mais pedras, tijolos e um bloco de cimento na cabeça." A vítima morreu pouco depois.
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