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Ciência : Governo "surpreendido" com demissão da direção da FCCN

billshcot

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Nov 10, 2010
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A secretária de Estado da Ciência garantiu esta quarta-feira, no Parlamento, ter sido “surpreendida” com a demissão dos cinco membros do Conselho Executivo da Fundação para a Computação Científica Nacional (FCCN), comunicada ontem ao Ministério da Educação e Ciência (MEC) e à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

“Para nós foi uma surpresa. Foi surpreendente porque ainda há pouco tempo o senhor ministro da Educação e Ciência se deslocou à FCCN para ter uma reunião com toda a alta direcção da FCCN, em que foi explicado como é que o processo iria decorrer, em que foi pedido a colaboração como é natural às pessoas da FCCN. Houve, da parte da FCCN, dos membros da direção, vontade de colaborar como é natural, porque a instituição é um valor maior, e portanto foi uma grande surpresa que ontem soube, às 18h21, recebi um e-mail e foi uma enorme surpresa”, garantiu Leonor Parreira, no âmbito da Comissão de Educação, Ciência e Cultura, na qual foi ouvida esta quarta-feira, por requerimento do PCP.

Salientando que o processo de integração da FCCN na FCT, decidido em Conselho de Ministros do dia 11 de Dezembro de 2012 e decretado no último do ano, está a decorrer “com toda a normalidade”, a secretária de Estado da Ciência afiançou que a missão da instituição não sofrerá alterações.

“É absoluta determinação do Governo continuar ou garantir que a FCCN continuará a ser a instituição que presta um grande serviço de grande importância à nação e, portanto, esse é o grande desígnio do Governo, independentemente de tudo o que tem vindo a público. O que é importante é a missão da FCCN como instituição, o que é importante é assegurar que as condições de trabalho da FCCN vão ser mantidas e esse é o compromisso do Governo. O processo tem corrido com toda a normalidade e com as pessoas que devem trabalhar na matéria, ou seja, membros da alta direcção da FCCN, a direcção da FCT e o próprio MEC, colaborando num processo que é de transição, que importante que corra bem”, assegurou.

Para Leonor Parreira, a integração da FCCN na FCT “vai permitir resolver um problema crónico de financiamento”, uma vez que a missão da instituição era garantida, até agora, com recurso a parte do financiamento previsto no Orçamento de Estado para as três universidades com regime de fundações - a Universidade do Porto, a Universidade de Aveiro e Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa.

“A FCCN é uma fundação privada, sem fins lucrativos, mas financiada com dinheiros públicos. Uma situação que criou problemas de financiamento de financiamento à FCCN ao longo dos anos porque a despesa da FCCN não estava individualizada nas leis do Orçamento de Estado e que passará a estar. As verbas serão claramente e transparentemente incluídas nas leis do Orçamento de Estado a partir de 2014. Até aqui o financiamento era público mas não estava individualizada essa despesa anteriormente e agora terá de passar a estar”, concluiu a governante.

cm
 
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