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Mãe deixa bebé morrer num balde após parto

billshcot

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Nov 10, 2010
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Sempre serena, sem proferir uma única palavra, fria e de cabeça baixa. Foi desta forma que Maria José Vilela se apresentou ontem no Tribunal de Paços de Ferreira, onde começou a ser julgada por homicídio qualificado. A mulher, de 39 anos, é acusada de planear e provocar a morte do filho recém- -nascido – deixando-o dentro de um balde, logo após o parto, embrulhado em tapetes e toalhas, no tanque de uma vizinha.

A tese da acusação refere que a gravidez durou nove meses, pelo que Maria José terá tido um parto de termo, na manhã 24 de junho de 2011. A defesa da mãe homicida, porém, requereu que fosse junta ao processo uma nova perícia médica – de modo a provar que o bebé nasceu morto e de forma prematura, o que poderá alterar o tipo de crime pelo qual a arguida responde.

"Ao observar o relatório da autópsia verificam-se inconsistências e contradições. As conclusões forenses que sustentam a acusação não atingem os padrões mínimos para autópsias fetais", justificou o advogado Rui Barbosa, num requerimento aceite pelo coletivo de juízes.

Ontem foi ouvida a antiga patroa da arguida, que naquela manhã alertou as autoridades. "Notava-se que a Maria José estava grávida, mas ela sempre negou. Quando me pediu para ir embora, por estar indisposta, pressenti logo que ela fosse fazer alguma asneira", afirmou ontem Deolinda Silva, que durante alguns meses tentou ajudar a empregada. "Até lhe disse que se ela não quisesse a criança eu ficava com ela. Foi uma brincadeira, mas queria ver se ela admitia a gravidez", rematou a mulher.

Nesse dia, foi a colega Sónia Alves que levou a arguida a casa – e que depois viu a GNR encontrar o bebé no tanque. A testemunha afirmou que se apercebeu das contrações e que Maria José recusou ir para o hospital.

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