billshcot
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A provedora-adjunta de Justiça, Helena Vera-Cruz Pinto, defendeu ontem a necessidade de mais psicólogos, nomeadamente jurídicos, e de mais avaliação psicológica dos magistrados, após o início do exercício de funções.
"É feita uma avaliação na prestação de provas, mas não há nenhuma posterior. Só no caso de doença ou de denúncias", referiu ao CM a provedora, reconhecendo a necessidade do ramo de Psicologia Jurídica, que aplica conhecimentos ao Direito.
Para Rute Saraiva, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, os magistrados têm "dificuldade em lidar com o poder, emoções e stress", e, por isso, necessitam de uma capacidade de empatia. "Numa pessoa sociopata, a decisão pode ser juridicamente correta, mas não ser justa. A Psicologia Jurídica já vigora há 20 anos no Brasil. Em Portugal, podiam criar--se postos de trabalho, pois é um nicho de mercado", referiu Rute Saraiva, no âmbito da conferência ‘Psicologia Judiciária’, que decorreu ontem na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
Já Evani Zambom, professora na Universidade Católica de São Paulo, explicou o modelo brasileiro: "temos equipas de psicólogos que trabalham com os juízes. Há pessoas que são ‘inundadas’ de stress e que, para não prejudicarem a sua conduta, fazem psicoterapia ou internamento. Devemos sempre buscar um tratamento".
cm
"É feita uma avaliação na prestação de provas, mas não há nenhuma posterior. Só no caso de doença ou de denúncias", referiu ao CM a provedora, reconhecendo a necessidade do ramo de Psicologia Jurídica, que aplica conhecimentos ao Direito.
Para Rute Saraiva, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, os magistrados têm "dificuldade em lidar com o poder, emoções e stress", e, por isso, necessitam de uma capacidade de empatia. "Numa pessoa sociopata, a decisão pode ser juridicamente correta, mas não ser justa. A Psicologia Jurídica já vigora há 20 anos no Brasil. Em Portugal, podiam criar--se postos de trabalho, pois é um nicho de mercado", referiu Rute Saraiva, no âmbito da conferência ‘Psicologia Judiciária’, que decorreu ontem na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
Já Evani Zambom, professora na Universidade Católica de São Paulo, explicou o modelo brasileiro: "temos equipas de psicólogos que trabalham com os juízes. Há pessoas que são ‘inundadas’ de stress e que, para não prejudicarem a sua conduta, fazem psicoterapia ou internamento. Devemos sempre buscar um tratamento".
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