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Actual Governo é um "perigo público" para o país

billshcot

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Nov 10, 2010
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O secretário-geral da CGTP defende que o relatório do FMI que poderá servir ao Executivo para encetar mais cortes deve ser afastado.

"Este Governo tornou-se num perigo público para a economia, para a população, para a democracia e para o futuro do país e, portanto, se é um perigo público a solução passa pela rejeição do memorando, pelo fim da política de direita", afirmou o secretário-geral da CGTP aos jornalista após um encontro com o grupo parlamentar do PS, no Parlamento.

Arménio Carlos reagia, assim, ao relatório do FMI divulgado na quarta-feira que poderá servir de base ao Governo para cortar cerca de 4 mil milhões de euros nas funções sociais do Estado.

"Parece-nos que este relatório é perigosíssimo, que não resolve nenhum dos problemas dos portugueses nem do país, pelo contrário. É um relatório que visa promover o golpe constitucional nas funções sociais do Estado, que visa a reconfiguração do Estado social em Portugal", declarou o sindicalista.

Nesse sentido, defendeu a sua "rejeição total e a mobilização geral" bem como a reprovação do documento.

"Esta é uma proposta que, não só tem de ser rechaçada como, na nossa opinião, implica da parte do povo português uma maior intervenção e, da parte dos partidos da oposição, nomeadamente, do PS, o que esperamos e propusemos foi uma intervenção ativa", disse.

Acusou ainda o Governo de pretender levar a cabo "o maior despedimento coletivo de sempre verificado em Portugal, superior a 100 mil postos de trabalho".

Num relatório divulgado na quarta-feira, o FMI defende uma redução até 20% no número de trabalhadores do Estado nas áreas da educação, segurança e ainda nos administrativos com baixas qualificações, que possibilitaria poupar até 2,7 mil milhões de euros.

Para aumentar a poupança na despesa pública, o FMI defende ainda mais reduções nos salários, nas pensões e nas prestações sociais e a colocação de mais funcionários públicos em mobilidade especial, com possibilidade de despedimento ao fim de dois anos.

Depois de um vasto coro de críticas, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o relatório do FMI sobre cortes na despesa "está muito bem feito", mas ressalvou que ele não é "a Bíblia do Governo".

Pedro Passos Coelho considerou que, nesta altura, é mais importante olhar para o diagnóstico e para os problemas identificados no relatório do Fundo Monetário Internacional do que discutir cada uma das suas propostas.

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