billshcot
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Francisco Botelho, de 59 anos, nem queria acreditar no que via quando recebeu esta semana em casa, em Porches, Lagoa, uma carta das Finanças a cobrar o imposto de circulação (de 2008) da moto do filho, morto há 13 anos, num acidente em que a viatura ficou destruída. O valor é de 68,25 euros, dos quais 30 são de coima. "Já não tenho filho, nem moto. Como é que uma coisa destas pode acontecer?", pergunta o pai do jovem, de 22 anos quando morreu, e com o mesmo nome do progenitor.
"O Francisco era solteiro e vivia comigo e a mãe. Morreu a 10 de novembro de 1999, na EN 125, perto da Escola Internacional de Lagoa, onde eu trabalho. A moto, uma Honda CBR 600, foi apanhada por um jipe, que fez uma ultrapassagem mal calculada. Ele morreu ali, e a moto ficou destruída ", recordou ao CM o pai, que nunca recuperou da tragédia, que assolou a família. Reforçada com a morte da mulher, há um ano: "Ela nunca recuperou da morte do filho", revelou.
Nas Finanças de Lagoa, onde foi pedir explicações, foi-lhe dito para não se preocupar. "Disseram-me que não tinha de pagar nada, uma vez que a moto era do meu filho, que morreu. Mas, e a dor que isto me causou? Deviam ter mais cuidado", frisou.
cm
"O Francisco era solteiro e vivia comigo e a mãe. Morreu a 10 de novembro de 1999, na EN 125, perto da Escola Internacional de Lagoa, onde eu trabalho. A moto, uma Honda CBR 600, foi apanhada por um jipe, que fez uma ultrapassagem mal calculada. Ele morreu ali, e a moto ficou destruída ", recordou ao CM o pai, que nunca recuperou da tragédia, que assolou a família. Reforçada com a morte da mulher, há um ano: "Ela nunca recuperou da morte do filho", revelou.
Nas Finanças de Lagoa, onde foi pedir explicações, foi-lhe dito para não se preocupar. "Disseram-me que não tinha de pagar nada, uma vez que a moto era do meu filho, que morreu. Mas, e a dor que isto me causou? Deviam ter mais cuidado", frisou.
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