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Patrões e sindicatos franceses acordam protecção no emprego e aumento competitividade

florindo

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Patrões e sindicatos franceses acordam protecção no emprego e aumento competitividade

Organizações patronais e sindicais franceses chegaram hoje a um acordo sobre a protecção do emprego para responder à subida do desemprego e à crise da competitividade, noticia a AFP.
Porém, este projecto de acordo, que pretende dar mais flexibilidade às empresas e mais protecção aos assalariados, tem ainda de receber a aprovação formal das organizações sindicais, segundo informação divulgada pela patronal Movimento das Empresas de França (Medef) e sindical Confederação Francesa dos Trabalhadores Cristãos (CFTC).
"Esta noite, os parceiros sociais colocaram a França no topo dos padrões europeus em matéria de mercado de trabalho e relações laborais", afirma o Medef, em comunicado.
"Vou dar o meu parecer positivo na próxima semana à minha comissão confederal, a CFDT [Confederação Francesa Democrática do Trabalho] e a CFE-CGC [Confederação Francesa de Quadros] também", afirmou Joseph Thouvenel, da CFTC, depois da última sessão de negociações iniciadas em 04 de Outubro.
O negociador da central CFDT, Patrick Pierron, também indicou imediatamente que a sua delegação dava "um parecer positivo ao resultado desta negociação", estimando o compromisso encontrado "ambicioso para o emprego e para fazer recuar a precariedade".
Para ser ratificado, um acordo nacional interprofissional não pode ter a oposição de mais de duas das cinco centrais sindicais.
Em contrapartida, as centrais CGT [Confederação Geral do Trabalho] e FO [força Operária] estão claramente contra o acordo.
"O acordo nacional interprofissional é inaceitável do nosso ponto de vista", reagiu Agnès Le Bot (CGT), justificando que "só traz mais flexibilidade, mais precariedade e mais liberdade para despedir".
Stéphane Lardy (FO), por sua vez, considerou que hoje "é um dia sombrio para os direitos dos assalariados", denunciando um texto que considera que "reforça a precariedade".
Depois de o texto ser ratificado pelas centrais sindicais, o governo vai transcrevê-lo em projecto de lei, que será discutido na Assembleia Nacional na primavera.
"Desejamos que este acordo seja ratificado pelo parlamento o mais depressa possível", declarou o presidente do Medef, Laurence Parisot, em comunicado.
Este compromisso conforta os parceiros sociais, mas também, o presidente François Hollande, que erigiu o diálogo em método de governo.
O Executivo considera que esta reforma é primordial para inverter até ao final do ano o crescimento do desemprego, que já atinge 3,13 milhões de pessoas.

Fonte: Lusa/ SOL
 
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