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Brasil : Marcado em lista de 15 para morrer

billshcot

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Nov 10, 2010
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Quatro tiros à queima-roupa não deram hipótese a João António Boino Flor, de 32 anos, natural de Seia e emigrado no Brasil há cinco. Servia dois clientes no bar onde trabalhava, no município de Vitória da Conquista, estado da Baía, quando foi executado, a 1 de dezembro. Teve morte imediata.

Anteontem, agentes da Polícia Civil perseguiram os três homicidas, de uma rede de crime organizado ligada ao tráfico de droga. Um deles acabou por ser abatido a tiro pelos polícias.

O português fazia parte de uma lista, encontrada pelos agentes, de 15 pessoas a ser executadas. O motivo era o de sempre: dívidas em negócios de droga, sobretudo de cocaína.

Aloísio Neto, de alcunha ‘Netinho’, 24 anos, entrou no bar com o revólver .32 nas mãos. Tinha por hábito disparar várias vezes até ter a certeza de que as suas vítimas estavam mortas. Ontem acabou por morrer ele às mãos da polícia. Durante a operação, fugiu e começou a disparar sobre os agentes, que responderam da mesma forma.

O delegado Neuberto Costa, que investigou a morte do português, diz que, "com a morte de ‘Netinho’, a onda de crimes vai diminuir na cidade". ‘Netinho’ era considerado um dos criminosos mais perigosos do Brasil. Os outros dois homicidas, jovens de 20 anos, já estão presos: Yago Novais Lima e Wesley Tiago Santos, taxista. Cercados pelos agentes, não ofereceram resistência e entregaram-se.

TRÊS CRIMES EM POUCOS DIAS

João Boino Flor estava a servir ao balcão do bar quando foi surpreendido por dois homens, que saíram de uma mota. ‘Netinho’ sacou do revólver e disparou quatro tiros certeiros em direção ao peito da vítima. Um cúmplice ficou no exterior, enquanto os outros dois executavam o português. Poucos dias depois, dois novos homicídios. E sempre da mesma forma. A Polícia Civil iniciou logo uma investigação e chegou aos três homens. As vítimas tinham uma coisa em comum: dívidas ou atrasos no pagamento de droga. A polícia acredita que a onda de crime vai diminuir com o desmantelamento do gang. Na altura do crime, os pais de João ficaram em choque e fizeram questão de trazer o corpo para Portugal, onde foi enterrado.

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