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2,6 milhões têm rinite alérgica

billshcot

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Nov 10, 2010
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Pingo no nariz, comichão, espirros consecutivos, pigarro e até vermelhidão dos olhos. Os sintomas, facilmente confundidos com o quadro clínico de uma constipação, alergia ou asma são, na verdade, manifestações da rinite alérgica, patologia que afeta um em cada quatro portugueses (2,6 milhões) embora apenas um em cada oito sofra de rinite persistente.

"A rinite alérgica pode ser caracterizada como uma inflamação das vias respiratórias superiores, após a exposição a um ou mais alergénios, que se pode manifestar de forma consecutiva ou por períodos de comichão, pingo no nariz quase transparente, obstrução nasal ou até comichão no céu-da-boca", explica João Fonseca, coordenador das Unidades de Imunoalergologia do Instituto CUF e do Hospital CUF do Porto.

Segundo o especialista, nesta altura do ano, em que existem mais infeções, pode ser mais difícil identificar este quadro clínico, mas não é impossível: "As infeções, nomeadamente nas crianças, acontecem um ou duas vezes por ano e a rinite tende a manifestar-se de forma mais persistente."

"A prevalência da rinite alérgica é de 23 a 26 por cento da população em geral. No entanto, a maioria tem uma rinite muito ligeira, facilmente controlada com anti-inflamatórios por via tópica ou nasal, que acalmam os sintomas e permitem que o doente tolere ambientes mais agressivos", acrescenta o alergologista.

Uma vez que se trata de uma doença crónica, em que não existe cura, pois não é possível eliminar a resposta do organismo a um determinado alergénio, nomeadamente ácaros, pólenes de plantas e árvores e pelos de animais, as vacinas antialérgicas são uma das opções terapêuticas disponíveis, mas que devem obedecer a indicações médicas muito rigorosas.

"As vacinas antialérgicas reeducam o sistema imunológico, para que durante muitos anos o doente seja menos sensível ao alergénio. São tratamentos importantes, mas que só devem ser utilizados quando existe uma relação muito concreta com o alergénio, sob pena de não ter qualquer efeito terapêutico e criar encargos desnecessários", conclui João Fonseca.

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