billshcot
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Madalena tem 61 anos, José tem 63; são protagonistas de relações alheias e simultaneamente amantes sem pressas ou cobranças. Para eles, a sexualidade é uma vivência que não necessita de ‘etiquetas'. São a prova de que o sexo na terceira idade existe e é prazeroso.
No primeiro piso do Mercado da Ribeira, onde a música marca presença quatro vezes por semana, entre as 15h00 e as 19h00, centenas de bailarinos, mais ou menos aperaltados, exibem o seu charme. Muitos vêm dar um pezinho de dança, outros tantos chegam sozinhos, em busca de cumplicidade.
"O melhor da nossa relação é precisamente o facto de sermos amigos. Temos uma vida melhor, mais preenchida, que não se resume apenas à componente física. O gosto de estar aqui um com o outro equivale a uma semana com os respectivos companheiros", revela José, negando que o sexo tenha saído diminuído com o aparecimento das rugas.
"Muito pelo contrário. O sexo de agora não é igual ao de quando tínhamos 20 anos e o mesmo acontece relativamente aos 40. Mas isso não é mau. Há uma evolução", garante. Madalena acrescenta: "Dá-se valor a outras coisas mais prazenteiras."
Indiferente ao casal, Luís, de 68 anos, bamboleia o corpo ao som do sucesso do cantor Michel Teló, ‘Ai Se Eu Te Pego'. A música dá o mote à abordagem.
"Fui casado durante 45 anos. A minha esposa faleceu com cancro no pâncreas. Pensei que nunca mais ia ter um amor na vida, até que um dia, há cerca de quatro anos, Deus fez com que viesse a um baile aqui e conhecesse a minha actual companheira. Foi amor à primeira vista", confessou o bailarino de olhos azuis.
"A chama mantém-se acesa através do amor. Também sou malandro, sempre fui. Sou um homem quente. Com esta idade, é ela que tem de fugir de mim. O sexo é bom", afiança.
Na sala, poucos são aqueles que não se importam de dar a cara pelas suas experiências e conquistas, de falar de sexo abertamente, embora a captação de imagens não seja permitida.
cm
No primeiro piso do Mercado da Ribeira, onde a música marca presença quatro vezes por semana, entre as 15h00 e as 19h00, centenas de bailarinos, mais ou menos aperaltados, exibem o seu charme. Muitos vêm dar um pezinho de dança, outros tantos chegam sozinhos, em busca de cumplicidade.
"O melhor da nossa relação é precisamente o facto de sermos amigos. Temos uma vida melhor, mais preenchida, que não se resume apenas à componente física. O gosto de estar aqui um com o outro equivale a uma semana com os respectivos companheiros", revela José, negando que o sexo tenha saído diminuído com o aparecimento das rugas.
"Muito pelo contrário. O sexo de agora não é igual ao de quando tínhamos 20 anos e o mesmo acontece relativamente aos 40. Mas isso não é mau. Há uma evolução", garante. Madalena acrescenta: "Dá-se valor a outras coisas mais prazenteiras."
Indiferente ao casal, Luís, de 68 anos, bamboleia o corpo ao som do sucesso do cantor Michel Teló, ‘Ai Se Eu Te Pego'. A música dá o mote à abordagem.
"Fui casado durante 45 anos. A minha esposa faleceu com cancro no pâncreas. Pensei que nunca mais ia ter um amor na vida, até que um dia, há cerca de quatro anos, Deus fez com que viesse a um baile aqui e conhecesse a minha actual companheira. Foi amor à primeira vista", confessou o bailarino de olhos azuis.
"A chama mantém-se acesa através do amor. Também sou malandro, sempre fui. Sou um homem quente. Com esta idade, é ela que tem de fugir de mim. O sexo é bom", afiança.
Na sala, poucos são aqueles que não se importam de dar a cara pelas suas experiências e conquistas, de falar de sexo abertamente, embora a captação de imagens não seja permitida.
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