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Emigrantes em risco de serem explorados

billshcot

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Nov 10, 2010
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A emigração não programada, que afeta muitos portugueses, está a preocupar os agentes sociopastorais das migrações que, no fim de semana, estiveram reunidos em Fátima.

O desemprego crescente e a incapacidade de cumprir as obrigações financeiras são apontadas pelos participantes no encontro como as principais razões que estão a levar muitas pessoas a emigrar sem informações seguras acerca da realidade do país de destino, correndo riscos de cair em situações de exploração e miséria.

Nas conclusões do encontro, os agentes sociopastoriais das migrações defenderam ser preferível, muitas vezes, optar por uma vida com poucos recursos mas na sua própria terra, do que "cair em situações de desgraça em terra alheia". A mesma necessidade foi expressa pelo papa Bento XVI, na mensagem que deixou a propósito do 99º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que ontem se assinalou. "Antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar, isto é, ter condições para permanecer na própria terra", defendeu.

Os agentes sociopastoriais deixaram, ainda, um apelo a que se desenvolvam "novos esforços de divulgação de passos a dar antes de sair do país de origem", exortando instituições públicas e civis dos países de partida ou de destino a estabelecerem parcerias.

Ainda durante o encontro, que vai na XIII edição, Manuela Bairos, chefe de gabinete do secretário de Estado das Comunidades deixou um desafio às novas gerações para que criem "uma nova atitude" face à mobilidade crescente que afeta o mercado de trabalho, considerado cada vez mais global.

Já o deputado socialista, Paulo Pisco, considerou a emigração qualificada como "uma perda" para Portugal.

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