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Propina máxima sobe para 1066 €

billshcot

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Nov 10, 2010
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A propina máxima cobrada anualmente por uma licenciatura nas universidades públicas vai subir no próximo ano letivo para 1066,24 euros. A Lei de Financiamento do Ensino Superior determina que o aumento seja indexado à inflação média do ano anterior, que foi de 2,8 por cento, segundo o Instituto Nacional de Estatística, o que vai representar uma subida de 29 euros na propina máxima.

No entanto, a última palavra cabe agora aos conselhos gerais das universidades, órgãos que em maio decidirão se aplicam a propina máxima. Atualmente, das 15 universidades públicas, apenas as do Porto e do Algarve não aplicam o valor máximo de 1037 euros.

Os estudantes não têm dúvidas de que um novo aumento, o segundo maior da última década, vai provocar um acréscimo no abandono escolar. "Este aumento vai deixar mais gente fora do ensino superior", avisa Ricardo Morgado, presidente da Associação Académica de Coimbra, acrescentando: "Em dois anos temos um aumento de 70 euros. Já temos a terceira propina mais alta da Europa, numa altura em que as dificuldades são cada vez maiores e em que o abandono escolar põe em causa o futuro do País."

Carlos Veiga, presidente da Associação Académica de Lisboa, tece críticas duras aos reitores. "O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) aceitou a redução nos orçamentos das instituições em troca do aumento de propinas e os alunos é que pagam cada vez mais, ao mesmo tempo que a qualidade do ensino tem vindo a cair", disse ao CM.

Já o Ministério da Educação e Ciência sublinhou ontem que "não se trata de um aumento das propinas", mas "de uma atualização das mesmas por força da aplicação ao valor do ano anterior da taxa de inflação registada". A tutela lembrou que em 2010/11 o valor da propina máxima desceu porque "a inflação foi negativa".

cm
 
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