billshcot
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Frente Comum, STE e FESAP admitem paralisações caso o Governo adote medidas de cortes nos salários e nas pensões defendidas pelo FMI
Contra o "terrorismo social" das medidas do Governo para a Função Pública e das sugestões que constam do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), os vários sindicatos que integram a Frente Comum ameaçam avançar para um greve para travar o que consideram ser um ataque aos funcionários públicos. STE e FESAP também não excluem uma paralisação.
A Frente Comum rejeita quaisquer medidas que visem cortar salários e pensões ou retirar direitos, "seja qual for a forma e o grau em que tais medidas se concretizem". E para "aprofundar a mobilização e a luta contra o terrorismo social", a estrutura sindical considera que é "imperativo o desenvolvimento de formas de luta, as quais podem passar por plenários, manifestações e greves". O primeiro protesto está marcado para a próxima segunda-feira, frente ao Ministério das Finanças, com um plenário que deve contar com cerca de 700 sindicalistas. Para a primeira quinzena de março será marcada uma jornada de luta nacional.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) também se mostra contra o corte de pensões e salários e apela a que "haja um levantamento geral na sociedade contra o facto de não haver luz ao fundo do túnel". Ao CM, Bettencourt Picanço garante que quer esclarecer com o Governo "quanto é que afinal vamos empobrecer".
Para José Abraão, do SINTAP/ /FESAP, "os trabalhadores da administração pública não vão aceitar pacificamente estes cortes [defendidos pelo FMI]", e admite que todas as formas de luta estão em cima da mesa, "incluindo a greve".
O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, tem na próxima segunda--feira uma reunião com as três estruturas sindicais, onde será confrontado com o relatório do FMI. Os sindicatos exigem saber quais são as medidas que o Governo admite adotar e as que serão liminarmente excluídas.
"ADSE CUSTA MENOS AO ESTADO QUE SNS"
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) criticou ontem, em comunicado, a possibilidade de se extinguir a ADSE, salientando que os funcionários públicos descontam 1,5 % do seu salário para financiar este subsistema de saúde. Para o STE, "a utilização da ADSE custa menos ao Estado do que o SNS", apontando para valores de 2006, em que cada utente do SNS custava 933 euros ao Estado, ao passo que na ADSE esse valor descia para 649 euros.
cm
Contra o "terrorismo social" das medidas do Governo para a Função Pública e das sugestões que constam do relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), os vários sindicatos que integram a Frente Comum ameaçam avançar para um greve para travar o que consideram ser um ataque aos funcionários públicos. STE e FESAP também não excluem uma paralisação.
A Frente Comum rejeita quaisquer medidas que visem cortar salários e pensões ou retirar direitos, "seja qual for a forma e o grau em que tais medidas se concretizem". E para "aprofundar a mobilização e a luta contra o terrorismo social", a estrutura sindical considera que é "imperativo o desenvolvimento de formas de luta, as quais podem passar por plenários, manifestações e greves". O primeiro protesto está marcado para a próxima segunda-feira, frente ao Ministério das Finanças, com um plenário que deve contar com cerca de 700 sindicalistas. Para a primeira quinzena de março será marcada uma jornada de luta nacional.
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) também se mostra contra o corte de pensões e salários e apela a que "haja um levantamento geral na sociedade contra o facto de não haver luz ao fundo do túnel". Ao CM, Bettencourt Picanço garante que quer esclarecer com o Governo "quanto é que afinal vamos empobrecer".
Para José Abraão, do SINTAP/ /FESAP, "os trabalhadores da administração pública não vão aceitar pacificamente estes cortes [defendidos pelo FMI]", e admite que todas as formas de luta estão em cima da mesa, "incluindo a greve".
O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, tem na próxima segunda--feira uma reunião com as três estruturas sindicais, onde será confrontado com o relatório do FMI. Os sindicatos exigem saber quais são as medidas que o Governo admite adotar e as que serão liminarmente excluídas.
"ADSE CUSTA MENOS AO ESTADO QUE SNS"
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) criticou ontem, em comunicado, a possibilidade de se extinguir a ADSE, salientando que os funcionários públicos descontam 1,5 % do seu salário para financiar este subsistema de saúde. Para o STE, "a utilização da ADSE custa menos ao Estado do que o SNS", apontando para valores de 2006, em que cada utente do SNS custava 933 euros ao Estado, ao passo que na ADSE esse valor descia para 649 euros.
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