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Sucateiro julgado por calúnia a Manuel Godinho

billshcot

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Nov 10, 2010
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O sucateiro de Famalicão que afirmou ter recebido 25 mil euros de Manuel Godinho para não participar num alegado concurso da CP remeteu-se esta terça-feira ao silêncio, no tribunal daquela comarca, desabafando apenas que iria "à máquina da verdade".

"Eu vou à máquina da verdade", referiu, a meio da audiência, José Sousa, que, perante o coletivo de juízes, se apresentou como comerciante de máquinas, assegurando que vende "peças para a NASA".

José Sousa começou hoje a ser julgado por denúncia caluniosa, depois de em 2010 ter afirmado a um jornal que Manuel Godinho, principal arguido no processo Face Oculta, lhe deu 25 mil euros para ele não participar num alegado concurso da CP para o levantamento da Linha da Tua.

Manuel Godinho garantiu ao tribunal de Famalicão que não conhecia José Sousa. "Conheci-o aqui, à entrada. Não sei se me quer mal, não conheço o senhor", afirmou.

Em dezembro de 2010, José Sousa organizou um jantar em Famalicão alegadamente de solidariedade para com Manuel Godinho, então em prisão preventiva por causa do processo Face Oculta.

No entanto, nesse jantar, José Sousa acabou por dizer, em declarações a um jornal local, que Manuel Godinho, principal arguido no processo 'Face Oculta', lhe deu 25 mil euros para que ele não participasse num concurso da CP para o levantamento da Linha da Tua.

Acrescentou que o dinheiro lhe foi entregue em mãos, em Ovar. "Quem recebeu os 25 mil euros fui eu e não Armando Vara", afirmou ainda a "O Povo Famalicense".

José Sousa adiantou que Manuel Godinho "foi apanhado numa conspiração" para atingir o então primeiro-ministro, José Sócrates, e o ex-ministro Armando Vara. "[Manuel Godinho] é, no fundo, vítima de uma guerra política", acrescentou.

cm
 
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