billshcot
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Câmara tem apenas duas empresas municipais e reduziu pessoal ...
A Câmara de Castelo Branco decidiu isentar as empresas do concelho do pagamento da taxa da derrama e continuar a cobrar a taxa mínima de IMI, de 0,3%. Nenhuma das outras taxas municipais subirão em 2013.
"É uma tentativa de aliviar o contribuinte, num ano de dificuldades acrescidas para muitas famílias e empresas", explica Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco.
No que respeita à dívida, o autarca assegura que "a situação está controlada". O valor, que em 2011 se cifrava nos 13 milhões de euros, desceu para os 11 milhões e 600 mil euros, em 2012, o que, segundo o autarca, permite alguma margem de manobra e autonomia financeira para continuar a investir. O segredo, diz, "é não gastar o que não se tem".
Com apenas duas empresas municipais e com a redução de 3% no quadro de pessoal, de 2011 para 2012, o executivo liderado pelo socialista Joaquim Morão também conseguiu reduzir a despesa. Em termos financeiros, e apesar de não estarem previstos aumentos das taxas municipais, o responsável afirma gerir "uma autarquia saudável e com as contas equilibradas". E acrescenta: "Se assim não fosse, não poderíamos manter as taxas municipais com os valores do ano passado".
Com a situação financeira consolidada, a principal preocupação e prioridade da autarquia "é a luta contra o desemprego". "É o maior flagelo da região", diz o presidente, lembrando que afeta as famílias e o de-senvolvimento do município: "Se uma família não tiver dinheiro para comer, menos terá para cumprir as suas obrigações fiscais."
Entrevista a António Aragão, presidente do Núcleo Empresarial
"Prevejo um ano muito complicado"
Correio da Manhã – A isenção da taxa da derrama é uma boa notícia para os empresários?
António Aragão – É um bom incentivo para os empresários, mas, mesmo assim, prevejo um ano muito complicado.
– Seria possível fazer mais?
– A autarquia faz o melhor que pode pelos empresários. Tem--se esforçado por baixar as taxas, criar emprego e trazer investimento. Não se lhe pode exigir mais. O mesmo não posso dizer do Governo, que propaga um discurso miserabilista e que se esquece de recompensar as empresas que funcionam muito bem.
– Que tipo de recompensa?
– Benefícios na taxa social única, por exemplo. Mas mais do que isso, o concelho precisa que as suas empresas sejam discriminadas positivamente. A autarquia fez a sua parte criando condições fiscais favoráveis e infraestruturas.
cm
A Câmara de Castelo Branco decidiu isentar as empresas do concelho do pagamento da taxa da derrama e continuar a cobrar a taxa mínima de IMI, de 0,3%. Nenhuma das outras taxas municipais subirão em 2013.
"É uma tentativa de aliviar o contribuinte, num ano de dificuldades acrescidas para muitas famílias e empresas", explica Joaquim Morão, presidente da Câmara de Castelo Branco.
No que respeita à dívida, o autarca assegura que "a situação está controlada". O valor, que em 2011 se cifrava nos 13 milhões de euros, desceu para os 11 milhões e 600 mil euros, em 2012, o que, segundo o autarca, permite alguma margem de manobra e autonomia financeira para continuar a investir. O segredo, diz, "é não gastar o que não se tem".
Com apenas duas empresas municipais e com a redução de 3% no quadro de pessoal, de 2011 para 2012, o executivo liderado pelo socialista Joaquim Morão também conseguiu reduzir a despesa. Em termos financeiros, e apesar de não estarem previstos aumentos das taxas municipais, o responsável afirma gerir "uma autarquia saudável e com as contas equilibradas". E acrescenta: "Se assim não fosse, não poderíamos manter as taxas municipais com os valores do ano passado".
Com a situação financeira consolidada, a principal preocupação e prioridade da autarquia "é a luta contra o desemprego". "É o maior flagelo da região", diz o presidente, lembrando que afeta as famílias e o de-senvolvimento do município: "Se uma família não tiver dinheiro para comer, menos terá para cumprir as suas obrigações fiscais."
Entrevista a António Aragão, presidente do Núcleo Empresarial
"Prevejo um ano muito complicado"
Correio da Manhã – A isenção da taxa da derrama é uma boa notícia para os empresários?
António Aragão – É um bom incentivo para os empresários, mas, mesmo assim, prevejo um ano muito complicado.
– Seria possível fazer mais?
– A autarquia faz o melhor que pode pelos empresários. Tem--se esforçado por baixar as taxas, criar emprego e trazer investimento. Não se lhe pode exigir mais. O mesmo não posso dizer do Governo, que propaga um discurso miserabilista e que se esquece de recompensar as empresas que funcionam muito bem.
– Que tipo de recompensa?
– Benefícios na taxa social única, por exemplo. Mas mais do que isso, o concelho precisa que as suas empresas sejam discriminadas positivamente. A autarquia fez a sua parte criando condições fiscais favoráveis e infraestruturas.
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