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Ministérios de Gaspar e Portas "orientaram" estudo do FMI

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) foi orientado no estudo sobre a reforma do Estado por dois secretários de Estado de Vítor Gaspar: "Luís Morais Sarmento e Hélder Rosalino", confirma o próprio FMI.

Para além destes, o Fundo também refere a participação inestimável de Miguel Morais Leitão, secretário de Estado adjunto de Paulo Portas, o ministro dos Negócios Estrangeiros.

As menções aos grandes protagonistas do lado do Governo surge no próprio relatório que tanta controvérsia causou na semana passada: "A equipa de missão [do FMI] beneficiou largamente da orientação fornecida pelos secretários de Estado Luís Morais Sarmento e Hélder Rosalino, do Ministério das Finanças, e de Miguel Morais Leitão, do Ministério dos Negócios Estrangeiros".

A ideia de cortar "pelo menos 4000 milhões de euros de forma permanente à despesa pública" - e é sobre isto que versa o estudo do Fundo - foi lançada em novembro do ano passado por Vítor Gaspar, o ministro das Finanças.
Morais Sarmento é o responsável direto pelo acompanhamento da execução do

Orçamento do Estado e pela monitorização das grandes rubricas da despesa; Rosalino é quem tutela a área da Administração Pública, justamente um dos alvos da reforma enunciada por Vítor Gaspar e Passos Coelho.

Este estudo, também já se sabe, foi "solicitado" pelo Governo. Outros se seguirão, como um da OCDE que também vai requerido pelas autoridades, sinalizou já Carlos Moedas, o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.

O FMI refere que os ministros do Executivo de Passos Coelho estiveram envolvidos na realização do estudo, mas também reconhece que alguns tiveram um envolvimento mais intenso que outros. É o caso de Gaspar que tinha dois secretários de Estado a "orientar" o FMI.

O Dinheiro Vivo sabe que, por exemplo, o ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, esteve mais distanciado na elaboração do estudo, tendo acabado por ficar 'surpreendido' com os resultados divulgados em primeira mão pelo Jornal de Negócios .

Foi por isso que não se reviu em algumas "sugestões" inscritas no relatório com a chancela do FMI. Algumas "têm pressupostos errados", afirmou o ministro do CDS.

Hoje, a Rádio Renascença reitera este envolvimento muito próximo entre FMI e Governo para fazer este trabalho. "O FMI esclarece que um primeiro esboço do relatório foi entregue ao Governo no final da visita que fez a Portugal, no início de Novembro, ao qual os membros do Executivo fizeram os seus comentários.

Com base neles, e também nas considerações dos membros do Fundo que acompanham o programa de ajustamento português, o FMI procedeu à revisão do documento e elaborou o relatório final, que entregou ao Governo dia 9 de Janeiro", refere a RR no seu site.






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