billshcot
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O antigo autarca de Alandroal, João Nabais – que liderou aquela câmara eleito pelo PS de 2002 a 2009 – vai começar a ser julgado em fevereiro por 207 crimes de peculato, 90 dos quais de peculato de uso.
Em causa estão cerca de 120 viagens ‘oficiais’ que fez enquanto liderava o município, para satisfazer interesses pessoais, entre os quais a "diversão noturna" e o "turismo sexual", refere o Ministério Público na acusação. Entre essas deslocações estão os tratamentos oftalmológicos em Cuba oferecidos a 50 idosos do concelho, que custaram ao município cerca de 116 mil euros.
A acusação visa também cerca de 90 viagens a Lisboa e respetivo alojamento. Aqui, o MP diz que essas deslocações serviam para Nabais frequentar casas de diversão noturna, considerando ainda a situação mais abusiva visto que eram feitas em viatura da câmara, com motorista e não justificando a pernoita, pois o Alandroal fica apenas a duas horas de distância da capital.
Também constam do processo outras viagens à Holanda, Peru, França, Cabo Verde, entre outros países, muitas enquadradas como "reuniões de trabalho", que fazia por vezes acompanhado de funcionários, amigos e familiares. O CM tentou falar com João Nabais sem sucesso. Contudo, quando questionado anteriormente sobre o caso, o arguido disse ser vítima de um "julgamento político", repudiando a inclusão de pormenores da vida privada no processo.
cm
Em causa estão cerca de 120 viagens ‘oficiais’ que fez enquanto liderava o município, para satisfazer interesses pessoais, entre os quais a "diversão noturna" e o "turismo sexual", refere o Ministério Público na acusação. Entre essas deslocações estão os tratamentos oftalmológicos em Cuba oferecidos a 50 idosos do concelho, que custaram ao município cerca de 116 mil euros.
A acusação visa também cerca de 90 viagens a Lisboa e respetivo alojamento. Aqui, o MP diz que essas deslocações serviam para Nabais frequentar casas de diversão noturna, considerando ainda a situação mais abusiva visto que eram feitas em viatura da câmara, com motorista e não justificando a pernoita, pois o Alandroal fica apenas a duas horas de distância da capital.
Também constam do processo outras viagens à Holanda, Peru, França, Cabo Verde, entre outros países, muitas enquadradas como "reuniões de trabalho", que fazia por vezes acompanhado de funcionários, amigos e familiares. O CM tentou falar com João Nabais sem sucesso. Contudo, quando questionado anteriormente sobre o caso, o arguido disse ser vítima de um "julgamento político", repudiando a inclusão de pormenores da vida privada no processo.
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