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Braga : PSP trava 'manif' com gás pimenta

billshcot

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Nov 10, 2010
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Seis estudantes foram ontem atingidos com gás pimenta, lançado pela polícia para conter uma manifestação na Escola Secundária Alberto Sampaio (ESAS), em Braga. Dois dos estudantes acabaram por receber assistência hospitalar.

Os alunos fecharam os portões da escola com cadeados e colocaram faixas pretas em protesto contra a criação de um mega-agrupamento escolar com mais de 3500 estudantes. A PSP foi chamada ao local e acabou por recorrer à utilização de gás pimenta. A PSP de Braga justificou o recurso ao gás para defesa da integridade física dos agentes e para evitar o recurso às bastonadas.

Os estudantes têm outra versão. "Os polícias começaram logo a empurrar e nós fizemos um cordão humano para impedir que conseguissem cortar os cadeados. Foi quando lançaram o gás pimenta", explicou ao CM Pedro Martins, presidente da Associação de Estudantes. "Fiquei sem ver e com os olhos a arder. É horrível", contou Clara Esteves, de 19 anos. "Era um protesto pacífico contra o que achamos um erro", afirmou Pedro Martins.

Também a presidente do conselho diretivo da escola Alberto Sampaio, Manuela Gomes, e os restantes professores da escola, consideram a criação do mega-agrupamento de Braga um erro e mostraram-se solidários com os estudantes. "O protesto foi uma reação espontânea dos alunos e nós apenas pedimos para ser pacífica", assinalou Manuela Gomes. "Esta escola é uma das melhores do país e somos bons contra o abandono escolar", garantiu.

"Com o mega-agrupamento vamos perder qualidade", acrescentou a responsável. Apesar da solidariedade, foi a direção da escola quem chamou a polícia, para que os cadeados fossem cortados. "É o nosso dever manter a escola aberta mas não com recurso à violência", explicou a diretora da escola bracarense.

Polícia alega uso de gás para evitar bastonadas

A direção nacional da PSP assumiu o uso de gás pimenta na intervenção policial na manifestação de alunos. "Ação justificada para evitar uma operação mais musculada", refere o comunicado. A comissária da PSP de Braga, Ana Margarida, precisou ao CM que apenas um agente recorreu ao gás. "Os agentes tiveram de abrir caminho até ao portão e os estudantes não acataram as ordens. Foi uma intervenção adequada à situação para evitar outros meios, como o uso do bastão".

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