billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,633
- Gostos Recebidos
- 155
Há empresas e consultores a oferecerem empréstimos aos consumidores, através de anúncios e na internet, a troco de comissões, sem nunca chegarem a arranjar qualquer financiamento aos clientes. A Deco já recebeu mais de uma centena de queixas e avisa de que se trata de esquemas fraudulentos.
As dificuldades no acesso ao crédito têm levado muitas famílias a socorrerem-se desta opção. "As pessoas são aliciadas sob o pretexto de crédito fácil e imediato", explica ao CM João Fernandes, economista da Deco Proteste.
O esquema usado é simples: a empresa coloca um anúncio com a oferta de crédito. Quando o cliente entra em contacto com a entidade, é enviado um formulário e pedido "um montante a título de despesas" para que o processo avance. "Não se procuram extorquir quantias elevadas, estas entidades preferem atuar em volume", diz João Fernandes, adiantando que as comissões cobradas tendem a situar-se entre os 100 e os 200 euros. "Estas entidades chegam a enviar um documento em que informam que o crédito está aprovado, mas os clientes nunca mais ouvem falar delas", acrescenta. Segundo o economista, "a maior parte destas entidades nem sequer existe".
Além das empresas que colocam anúncios, a Deco alerta ainda para os casos em que surgem alegados consultores "que oferecem a renegociação dos créditos existentes, a consolidação ou a condição de novos empréstimos em condições vantajosas". Segundo João Fernandes, depois "pedem também uma comissão de despesa ou de intermediação e acabam por dizer ao cliente que o crédito estava pré-aprovado mas que a instituição financeiras o reprovou".
A Deco não comunicou ao Banco de Portugal as denúncias por se tratar de matéria criminal. "Isto são esquemas de fraude e cabe às autoridades judiciais atuarem", diz João Fernandes.
CONSULTAR LISTA DO REGULADOR EVITA SER ENGANADO
Para evitar este tipo de esquemas fraudulentos, a Deco aconselha os consumidores a consultarem, quando pretendem obter um empréstimo e se deparam com este tipo de entidades, a lista de instituições autorizadas a conceder crédito em Portugal. "Se o nome não estiver na lista, o consumidor deve desconfiar e fazer a participação às autoridades policiais ou ao Ministério Público", afirma João Fernandes. E, lembra, a consulta deve ser feita antes de ser efetuado qualquer pagamento.
cm
As dificuldades no acesso ao crédito têm levado muitas famílias a socorrerem-se desta opção. "As pessoas são aliciadas sob o pretexto de crédito fácil e imediato", explica ao CM João Fernandes, economista da Deco Proteste.
O esquema usado é simples: a empresa coloca um anúncio com a oferta de crédito. Quando o cliente entra em contacto com a entidade, é enviado um formulário e pedido "um montante a título de despesas" para que o processo avance. "Não se procuram extorquir quantias elevadas, estas entidades preferem atuar em volume", diz João Fernandes, adiantando que as comissões cobradas tendem a situar-se entre os 100 e os 200 euros. "Estas entidades chegam a enviar um documento em que informam que o crédito está aprovado, mas os clientes nunca mais ouvem falar delas", acrescenta. Segundo o economista, "a maior parte destas entidades nem sequer existe".
Além das empresas que colocam anúncios, a Deco alerta ainda para os casos em que surgem alegados consultores "que oferecem a renegociação dos créditos existentes, a consolidação ou a condição de novos empréstimos em condições vantajosas". Segundo João Fernandes, depois "pedem também uma comissão de despesa ou de intermediação e acabam por dizer ao cliente que o crédito estava pré-aprovado mas que a instituição financeiras o reprovou".
A Deco não comunicou ao Banco de Portugal as denúncias por se tratar de matéria criminal. "Isto são esquemas de fraude e cabe às autoridades judiciais atuarem", diz João Fernandes.
CONSULTAR LISTA DO REGULADOR EVITA SER ENGANADO
Para evitar este tipo de esquemas fraudulentos, a Deco aconselha os consumidores a consultarem, quando pretendem obter um empréstimo e se deparam com este tipo de entidades, a lista de instituições autorizadas a conceder crédito em Portugal. "Se o nome não estiver na lista, o consumidor deve desconfiar e fazer a participação às autoridades policiais ou ao Ministério Público", afirma João Fernandes. E, lembra, a consulta deve ser feita antes de ser efetuado qualquer pagamento.
cm