billshcot
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A construção recente de dois parques de estacionamento subterrâneos em Bragança, obra executada pela Bragaparques, é a maior dor de cabeça da autarquia local. A câmara alega que os parques ficaram mal feitos e pretende que a fatura seja reduzida em seis milhões de euros.
A Bragaparques não concorda com a Câmara de Bragança, e exige o pagamento por inteiro da fatura. Por isso, o caso está em tribunal. Se a justiça obrigar a autarquia a pagar a despesa total com a obra, essa saída de dinheiro poderá complicar as contas municipais, uma vez que as receitas anuais não passam muito dos 40 milhões de euros. Até porque, neste momento, a dívida camarária já ultrapassa os dez milhões de euros, dos quais mais de sete milhões são à Banca.
Os comerciantes criticam duramente as últimas opções urbanísticas da autarquia, que, segundo eles, estão a contribuir para a desertificação da zona histórica. Os empresários do comércio lamentam ainda que, em tempos de austeridade, o município tenha aprovado a construção de um novo edifício dos Paços do Concelho, que custou mais de dez milhões de euros.
"Se a câmara tivesse optado por não construir esse novo edifício, hoje seria uma autarquia sem dívidas, podendo implementar políticas de ação social mais abrangentes e que, hoje mais do que nunca, são necessárias", disse ao CM João Novais, um comerciante da cidade.
O município optou por não cobrar este ano derrama, no sentido de apoiar o tecido empresarial local e de incentivar a instalação de novas empresas. Por esta via, pretende-se fomentar a criação de postos de trabalho.
"TEMOS DE APOSTAR MAIS NO TURISMO": Jorge Alves Presidente da Associação Comercial
Correio da Manhã – Qual é o maior problema com que se debatem os comerciantes de Bragança?
Jorge Alves – O nosso grande problema é a desertificação constante da região. Como é lógico, não havendo gente, não pode haver comércio. Por isso, acho que temos de apostar cada vez mais no turismo .
– E como pretendem fazê-lo?
– Temos várias ideias, que passam pela criação de eventos assentes na tradição e na gastronomia. E que, sobretudo ao fim de semana, sejam motivo de captação de visitantes à cidade.
– Contam com a câmara como aliada?
– Com certeza que sim, a colaboração da autarquia é indispensável. E, devo dizer-lhe, não tenho dúvidas de que o executivo nos ajudará, até ao nível do alargamento dos horários do comércio.
cm
A Bragaparques não concorda com a Câmara de Bragança, e exige o pagamento por inteiro da fatura. Por isso, o caso está em tribunal. Se a justiça obrigar a autarquia a pagar a despesa total com a obra, essa saída de dinheiro poderá complicar as contas municipais, uma vez que as receitas anuais não passam muito dos 40 milhões de euros. Até porque, neste momento, a dívida camarária já ultrapassa os dez milhões de euros, dos quais mais de sete milhões são à Banca.
Os comerciantes criticam duramente as últimas opções urbanísticas da autarquia, que, segundo eles, estão a contribuir para a desertificação da zona histórica. Os empresários do comércio lamentam ainda que, em tempos de austeridade, o município tenha aprovado a construção de um novo edifício dos Paços do Concelho, que custou mais de dez milhões de euros.
"Se a câmara tivesse optado por não construir esse novo edifício, hoje seria uma autarquia sem dívidas, podendo implementar políticas de ação social mais abrangentes e que, hoje mais do que nunca, são necessárias", disse ao CM João Novais, um comerciante da cidade.
O município optou por não cobrar este ano derrama, no sentido de apoiar o tecido empresarial local e de incentivar a instalação de novas empresas. Por esta via, pretende-se fomentar a criação de postos de trabalho.
"TEMOS DE APOSTAR MAIS NO TURISMO": Jorge Alves Presidente da Associação Comercial
Correio da Manhã – Qual é o maior problema com que se debatem os comerciantes de Bragança?
Jorge Alves – O nosso grande problema é a desertificação constante da região. Como é lógico, não havendo gente, não pode haver comércio. Por isso, acho que temos de apostar cada vez mais no turismo .
– E como pretendem fazê-lo?
– Temos várias ideias, que passam pela criação de eventos assentes na tradição e na gastronomia. E que, sobretudo ao fim de semana, sejam motivo de captação de visitantes à cidade.
– Contam com a câmara como aliada?
– Com certeza que sim, a colaboração da autarquia é indispensável. E, devo dizer-lhe, não tenho dúvidas de que o executivo nos ajudará, até ao nível do alargamento dos horários do comércio.
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