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Pais vão gastar mais em manuais

billshcot

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Nov 10, 2010
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A despesa das famílias em manuais escolares vai subir já no próximo ano letivo. Em causa estão os livros de Português e Matemática dos 1º, 3º, 5º e 7º anos de escolaridade, que terão de ser alterados pelas editoras para contemplarem as metas curriculares introduzidas pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) e que fixam objetivos anuais de aprendizagem.

Estas medidas constam de um despacho, publicado pelo MEC a 3 de janeiro, e estão a ser muito contestadas. Os livros escolares são atualmente válidos por seis anos, mas com esta alteração os manuais em vigor ficarão desatualizados. "Famílias nas quais os alunos contavam receber estes livros de irmãos ou primos vão ter de gastar mais dinheiro nesta fase de grande dificuldade", disse ao CM Albino Almeida, presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap). O responsável sublinha ainda que "os alunos beneficiários da Ação Social Escolar (ASE), que receberem livros das bolsas de manuais, vão ficar no próximo ano letivo em desvantagem, com livros desatualizados".

Questionado pelo CM, o MEC afirma que os livros antigos podem continuar a ser utilizados: "Os docentes saberão gerir a eventual utilização – certamente residual – de manuais na versão que ainda não contempla as metas, pelo que na mesma sala de aula poderão coexistir as duas versões, sem constrangimentos pedagógicos de qualquer natureza". Mas Albino Almeida afirma que os pais "serão induzidos a comprar, até porque as editoras dizem-nos que os manuais serão substancialmente diferentes".

A tutela afirma que a questão relacionada com a ASE "não se coloca", pois "a bolsa de manuais será xconstituída progressivamente a partir de livros dos alunos que chegam ao final dos ciclos". Mas a Confap insiste que o problema afetará no próximo ano alunos da ASE que receberem livros de alunos que acabarem o 4º, 6º e 9º anos.

DOCES CONTRA METAS QUE SÃO "NOVO PROGRAMA"

A Associação de Professores de Matemática critica a mudança dos livros. "Numa época de contenção, entra-se não sei em que acordos com as editoras para mudar livros, com mais custos para as famílias. E o mais grave é que as metas contradizem o programa", disse Lurdes Figueiral. Já Edviges Ferreira, da Associação de Professores de Português, considera esta "uma situação grave, em que mais uma vez se vai ao bolso dos pais dos alunos para adaptar metas que são um novo programa".

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