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Impostos caem para atrair gente

billshcot

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Nov 10, 2010
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Para "contrapor a sobrecarga de impostos previstos para 2013", atrair gente e investidores, a Câmara de Caldas da Rainha reduziu este ano as taxas municipais: baixou o IMI, cobra menos IRS e reduziu a verba que as empresas com lucro têm de pagar.

As empresas que tenham lucro pagam 0,75% de derrama, metade do valor que poderia ser cobrado. Este imposto diminuiu 0,25% em relação a 2012. As empresas vão poupar 250 mil euros.

O IMI vai descer para as taxas mínimas, isto é, 0,30% para prédios avaliados e 0,50 para prédios não avaliados, cujos máximos legais são respetivamente 0,50 e 0,80. A autarquia prevê receber 5,8 milhões de euros, enquanto que se fossem aplicadas as taxas máximas receberia nove milhões de euros.

Ao nível do IRS, a Câmara de Caldas vai devolver aos munícipes 2,75% do montante máximo a que tem direito (5%), deixan-do assim de receber um mi-lhãode euros. Com a aplicação desta taxa, encaixa cerca de 700 mil euros.

A recolha dos resíduos sólidos continua a ser gratuita, o que representa a não cobrança de 300 mil euros. A taxa municipal de direitos de passagem (luz, gás, PT e outros) também não é cobrada, o que implica a dispensa de 150 mil euros. As restantes tarifas mantêm-se inalteradas.

A redução de impostos municipais em relação aos valores praticados em 2012 traduz-se na perda de receita de quatro milhões de euros. Esta medida é justificada por Fernando Costa, presidente da autarquia, como uma ajuda à população nestes tempos difíceis. Para ele, Caldas "é dos concelhos do País que tem os impostos mais baixos".

DISCURSO DIRETO

"PODERÁ SER CRIADO MAIS EMPREGO", António Marques, Dir. Centro Empresarial Oeste

Correio da Manhã – O corte nos impostos locais poderá inviabilizar obras municipais?

António Marques – Isso é um ato de coragem no momento da grave crise que assola as famílias e representa um esforço de responsabilidade social. De qualquer forma, este corte poderá significar que algumas obras necessitarão de uma execução mais dilatada no tempo.

– Essa estratégia fará das Caldas da Rainha um concelho mais atrativo para viver?

– A redução da carga fiscal vai traduzir-se em mais investimento, o que poderá criar mais emprego. E tornar a cidade mais atrativa.

– Será possível baixar ainda mais a carga fiscal?

– É difícil. Se a autarquia solicitasse um esforço mínimo aos visitantes, através da criação de uma taxa de um euro na estadia dos turistas, podia fazer ajustes nas taxas.

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