billshcot
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A Segurança Social gastou 2,5 mil milhões de euros em subsídios de desemprego e apoio ao emprego em 2012, um aumento de 23,3 por cento face ao ano anterior. Ou seja, 7,1 milhões de euros por dia, de acordo com a execução orçamental de dezembro, divulgada ontem pelo Ministério da Segurança Social.
A subida desta rubrica nas despesas da Segurança Social reflete o agravamento do desemprego em Portugal, que, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), atingia 710 652 pessoas em final de dezembro, mais de 100 mil novos inscritos no último ano. No total, o Estado gastou no ano passado mais 489,2 milhões de euros do que 2011.
Uma tendência que se manterá este ano com as previsões para a taxa de desemprego: 16,4 por cento, segundo o Orçamento de Estado, mas o Executivo já admitiu que este valor poderá ser superior.
Já com pensões, a grande fatia de despesa da Segurança Social, o Estado gastou 14,4 mil milhões de euros, o que representa menos 0,14 por cento face a 2011. Também a despesa com o Rendimento Social de Inserção (RSI) diminuiu mais de seis por cento, fixando-se nos 388,7 milhões de euros.
Em termos globais, a Segurança Social chegou ao final de 2012 com um excedente de 413 milhões de euros, menos 26,4 milhões de euros do que em 2011.
ACERTO CORTA ATÉ 200 EUROS
Os funcionários públicos já estão a receber os salários com o duodécimo do subsídio, o que tem levantado várias questões e protestos dos trabalhadores.
"Querem saber se os descontos estão certos, se a taxa de 3,5% é aplicada ao salário bruto ou líquido", disse ao CM o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço. A coordenadora da Frente Comum explica que a preocupação dos funcionários é a dupla tributação no próximo mês, já que as novas tabelas de IRS ainda não foram aplicadas. Este mês, "os trabalhadores foram surpreendidos com os acertos da Segurança Social dos dias de férias e faltas, que acontecem normalmente em maio, e que levou a alguns 200 euros", conta Ana Avoila.
cm
A subida desta rubrica nas despesas da Segurança Social reflete o agravamento do desemprego em Portugal, que, segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), atingia 710 652 pessoas em final de dezembro, mais de 100 mil novos inscritos no último ano. No total, o Estado gastou no ano passado mais 489,2 milhões de euros do que 2011.
Uma tendência que se manterá este ano com as previsões para a taxa de desemprego: 16,4 por cento, segundo o Orçamento de Estado, mas o Executivo já admitiu que este valor poderá ser superior.
Já com pensões, a grande fatia de despesa da Segurança Social, o Estado gastou 14,4 mil milhões de euros, o que representa menos 0,14 por cento face a 2011. Também a despesa com o Rendimento Social de Inserção (RSI) diminuiu mais de seis por cento, fixando-se nos 388,7 milhões de euros.
Em termos globais, a Segurança Social chegou ao final de 2012 com um excedente de 413 milhões de euros, menos 26,4 milhões de euros do que em 2011.
ACERTO CORTA ATÉ 200 EUROS
Os funcionários públicos já estão a receber os salários com o duodécimo do subsídio, o que tem levantado várias questões e protestos dos trabalhadores.
"Querem saber se os descontos estão certos, se a taxa de 3,5% é aplicada ao salário bruto ou líquido", disse ao CM o presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, Bettencourt Picanço. A coordenadora da Frente Comum explica que a preocupação dos funcionários é a dupla tributação no próximo mês, já que as novas tabelas de IRS ainda não foram aplicadas. Este mês, "os trabalhadores foram surpreendidos com os acertos da Segurança Social dos dias de férias e faltas, que acontecem normalmente em maio, e que levou a alguns 200 euros", conta Ana Avoila.
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