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Ministro da Educação “não falou verdade”

billshcot

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Nov 10, 2010
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O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, disse hoje, em Coimbra, que o ministro da Educação "se enganou" ou "não falou verdade" ou "estão a impor-lhe qualquer coisa que ele não quer".

O ministro da Educação e Ciência (MEC), "há bem pouco tempo, repetiu vezes sem conta que os professores dos quadros não seriam afastados das escolas e que a mobilidade especial não se lhes aplicaria" e agora tem de "dizer que se enganou ou que não falou verdade ou que lhe estão a impor qualquer coisa que ele não quer", sublinhou Mário Nogueira.

Se está a ser imposta "qualquer coisa" ao ministro Nuno Crato, "ele só tem um caminho, que é demitir-se", sustentou, hoje, em declarações à agência Lusa, o líder da Fenprof (Federação Nacional de Professores).

Caso o responsável pela pasta da Educação não o faça, "significa que não falou verdade" e que "só tem um caminho que é demitir-se", salientou.

Está em curso, alertou o secretário-geral da Fenprof, um "ataque violentíssimo" à escola pública, que já está particularmente "fragilizada por anos e anos de cortes orçamentais sucessivos", e na qual "agora se quer dar a machadada final", com "esta ameaça de privatização do ensino". Esta política "está a sufocar, de facto, as escolas e os professores", afirmou.

Os professores não aceitam a "brutal possibilidade" de o MEC "pôr gente fora do sistema, de mandar gente para o desemprego" de se desfazer de docentes "com muitos anos de quadros", assegurou Mário Nogueira.

A "manifestação nacional" de professores convocada pela Fenprof, para sábado, em Lisboa, é precisamente para "dizer que basta desta política", que "não é possível mais destas medidas" e "que com este governo também não".

Estão "já milhares de pessoas inscritas" para viajarem até Lisboa no sábado e, a partir das 15h00, se manifestarem no Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade para "dizerem que querem um futuro para Portugal, um futuro para o ensino e para a educação e, sobretudo, um futuro para as pessoas, naturalmente para os professores", mas "principalmente para os jovens", frisou Mário Nogueira.

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