billshcot
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A Europa ficou ontem em estado de choque com a promessa do primeiro- ministro britânico de realizar, até final de 2017, um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE). A ameaça foi considerada perigosa e irresponsável pelos parceiros europeus, que acusam Cameron de "usar a Europa para fazer política doméstica".
Num discurso que incomodou até os Liberal Democratas, parceiros de coligação dos conservadores no governo britânico, Cameron prometeu, caso seja reeleito em 2015, negociar com a UE um acordo que devolva poderes de Bruxelas a Londres. Depois, "daremos aos britânicos a possibilidade de escolher entre permanecer na UE nesses novos moldes ou sair".
"Está a usar a UE como arma de política doméstica", acusou Manuel Sarrazin, dos Verdes alemães, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, alertou que Londres não pode tratar a UE como um restaurante onde se escolhe "a la carte". Pertencer à UE, afirmou, é uma questão "de tudo ou nada".
Mais conciliadora, a chanceler Angela Merkel afirmou-se disposta a dialogar "sobre os interesses britânicos", mas lembrou: "Convém não esquecer que os outros países também têm interesses e é preciso chegar a acordos aceitáveis".
Já o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, afirmou--se pronto a "estender o tapete vermelho" para a saída dos britânicos e acusou Cameron de querer mudar as regras a meio do jogo quanto à reforma da UE.
O alarme foi partilhado pelos EUA, que consideram essencial uma UE com os britânicos como "presença forte".
cm
Num discurso que incomodou até os Liberal Democratas, parceiros de coligação dos conservadores no governo britânico, Cameron prometeu, caso seja reeleito em 2015, negociar com a UE um acordo que devolva poderes de Bruxelas a Londres. Depois, "daremos aos britânicos a possibilidade de escolher entre permanecer na UE nesses novos moldes ou sair".
"Está a usar a UE como arma de política doméstica", acusou Manuel Sarrazin, dos Verdes alemães, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, alertou que Londres não pode tratar a UE como um restaurante onde se escolhe "a la carte". Pertencer à UE, afirmou, é uma questão "de tudo ou nada".
Mais conciliadora, a chanceler Angela Merkel afirmou-se disposta a dialogar "sobre os interesses britânicos", mas lembrou: "Convém não esquecer que os outros países também têm interesses e é preciso chegar a acordos aceitáveis".
Já o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, afirmou--se pronto a "estender o tapete vermelho" para a saída dos britânicos e acusou Cameron de querer mudar as regras a meio do jogo quanto à reforma da UE.
O alarme foi partilhado pelos EUA, que consideram essencial uma UE com os britânicos como "presença forte".
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