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Juros sobem no dia seguinte ao regresso aos mercados

billshcot

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Nov 10, 2010
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Um dia depois de Portugal ter emitido obrigações no mercado primário, os juros a 5 e a 10 anos agravam-se no mercado secundário.

Depois da primeira emissão de dívida de longo prazo desde que pediu assistência financeira, a percepção de risco dos investidores em Portugal agrava-se ligeiramente nos mercados secundários, com os juros dos títulos de dívida nacionais a subir em quase todos os prazos.

A ‘yield' implícita nos títulos de dívida a 5 anos, por exemplo, o prazo com que Portugal marcou a estreia no regresso aos mercados principais, subia para 4,955%, depois de hoje ter baixado para 4,85%. Já os juros associados à dívida a 10 anos avançavam para os 5,833%.

Recorde-se que ontem Portugal testou os mercados de dívida com a primeira emissão de longo prazo desde que pediu ajuda financeira internacional em Abril de 2011. Num leilão de dívida a 5 anos, a procura por obrigações nacionais foi sólida, vinda sobretudo de investidores estrangeiros, levando o Tesouro português a aumentar o montante indicativo do leilão dos 2.000 milhões para os 2.500 milhões.

Em face dos resultados do leilão, Maria Luís Albuquerque destacou que espera que os juros dos títulos de dívida registem nova tendência de descida nos próximos tempos, o que poderá levar a que Portugal volte a testar os mercados de dívida.

A sessão de hoje está também a ser marcada pela descida dos juros das ‘bunds' depois de um relatório ter revelado que a actividade dos serviços e indústria de França contraiu a um ritmo mais acelerado em Janeiro, o que reforça o apetite dos investidores por activos mais seguros. A ‘yield' associado às ‘bunds' caiu hoje para o nível mais baixo numa semana.

"É claramente desapontante. Os dados do PMI mostram que os números franceses estão fracos", referiu Jan von Gerich, analista-chefe do Nordea Bank, à Bloomberg. "Estamos à espera dos dados sobre a actividade de toda a região do euro antes de anteciparmos conclusões. Os números já revelados, porém, aumentaram os receios e é por isso que os juros das ‘bunds' recuam", acrescentou.

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