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Manipulação genética cria células resistentes ao HIV em laboratório

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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Através de manipulações genéticas, cientistas conseguiram desenvolver em laboratório células do sistema imunológico resistentes ao vírus HIV.


No futuro, se a eficácia da terapia genética for confirmada em testes clínicos, ela pode vir a substituir o cocktail de medicamentos actualmente utilizado. A estratégia envolve a inserção de genes resistentes ao vírus nas células que são o alvo do HIV, chamadas linfócitos T.


A descoberta dos investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Stanford foi publicada esta semana na revista Molecular Therapy, do grupo Nature. «Inactivamos um dos receptores que o HIV usa para obter acesso à célula e acrescentamos novos genes para proteger contra o vírus, de forma a termos várias camadas de protecção, o que chamamos de empilhamento», disse o especialista Matthew Porteus, principal autor do estudo.


O vírus entra nos linfócitos T utilizando como porta dois tipos de proteína que ficam na superfície da célula, conhecidas como CCR5 e CXCR4. Sem esses receptores, o vírus não é capaz de entrar. Os cientistas quebraram a sequência de ADN do receptor CCR5 e lá inseriram três genes conhecidos por conferirem resistência ao vírus da sida.


Depois desse verdadeiro trabalho de «corta e cola» genético, a entrada do vírus na célula é bloqueada, o que o impediria de destruir o sistema imunológico do paciente. Os cientistas observam que a terapia não teria a capacidade de curar a infecção, mas sim de reproduzir o efeito do tratamento com o cocktail, com mais eficácia e menos efeitos colaterais.


In' Diário Digital
 
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