billshcot
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"Não sabia qual era a língua, mas escolhi Portugal por ser uma palavra doce", recorda Fini Gradischnig, uma das 5500 crianças austríacas acolhidas por famílias portuguesas, depois da II Guerra Mundial.
Hoje com 72 anos, Fini emociona-se com a iniciativa da Embaixada da Áustria de retribuir a generosidade e o carinho de Portugal. A Áustria vai apoiar crianças portuguesas de famílias carenciadas, através da Cáritas, no âmbito de um memorando de entendimento, assinado ontem, em Lisboa.
Perante o apelo de um país que ficou devastado pela guerra, Portugal e outros países europeus ofereceram um lar às milhares de crianças que passavam fome. Depois de uma semana a viajar, Fini Gradischnig, de 8 anos, chegou a Portugal e foi viver para Lagoa. "Fui logo muito bem tratada pela minha mammy" - Zulmira Garcia, filha mais nova entre as três do casal que acolheu Fin. Hoje tem 84 anos - lembra, acrescentando que não tinha só comida e roupa, mas carinho.
"Chamavam-me a princesa e sentia-me em casa", conta a ‘criança Cáritas', que viveu em Portugal até aos 13 anos, tendo regressado mais tarde quando o marido se reformou. Vive agora no Algarve.
Para Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, a cooperação entre os dois países, para ajudar as crianças portuguesas, é valiosa.
"Portugal atravessa tempos difíceis e esta iniciativa demonstra generosidade e nobreza do povo. As crianças são as vítimas da crise, não entendem, mas sentem", referiu ao CM Eugénio Fonseca.
cm
Hoje com 72 anos, Fini emociona-se com a iniciativa da Embaixada da Áustria de retribuir a generosidade e o carinho de Portugal. A Áustria vai apoiar crianças portuguesas de famílias carenciadas, através da Cáritas, no âmbito de um memorando de entendimento, assinado ontem, em Lisboa.
Perante o apelo de um país que ficou devastado pela guerra, Portugal e outros países europeus ofereceram um lar às milhares de crianças que passavam fome. Depois de uma semana a viajar, Fini Gradischnig, de 8 anos, chegou a Portugal e foi viver para Lagoa. "Fui logo muito bem tratada pela minha mammy" - Zulmira Garcia, filha mais nova entre as três do casal que acolheu Fin. Hoje tem 84 anos - lembra, acrescentando que não tinha só comida e roupa, mas carinho.
"Chamavam-me a princesa e sentia-me em casa", conta a ‘criança Cáritas', que viveu em Portugal até aos 13 anos, tendo regressado mais tarde quando o marido se reformou. Vive agora no Algarve.
Para Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, a cooperação entre os dois países, para ajudar as crianças portuguesas, é valiosa.
"Portugal atravessa tempos difíceis e esta iniciativa demonstra generosidade e nobreza do povo. As crianças são as vítimas da crise, não entendem, mas sentem", referiu ao CM Eugénio Fonseca.
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