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Violência marca segundo aniversário da revolução no Egipto

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Violência marca segundo aniversário da revolução no Egipto

Há precisamente dois anos começava a queda do regime de Hosni Mubarak, numa revolução que passou das redes sociais para a Praça Tahrir.
Hoje, o Egipto não está mais calmo e o dia que poderia ser de celebração é afinal demonstração de força, protestos e confrontos.
O presidente Mohammed Morsi, líder muçulmano eleito democraticamente, não tem sido consensual e são milhares os que o acusam de estar a trair os princípios da revolução de 25 de Janeiro de 2011. São estes opositores que hoje estão de volta à Praça onde o país mudou, para mais uma vez contestarem o poder.
Centenas de milhares de pessoas são esperadas não só no Cairo, mas nas maiores cidades egípcias, para se manifestarem contra Morsi. Por isso, elementos da Irmandade Muçulmana e outros grupos apoiantes do presidente estão nas ruas para alegadamente evitar confrontos.
A violência de hoje surge um dia depois de horas de confrontos entre manifestantes e polícia na capital.

Constituição fez estalar paz social

O presidente Morsi tornou-se alvo de protestos violentos depois de fazer aprovar uma nova Constituição para o país que, segundo os opositores, vai contra os princípios revolucionários que levaram à queda de Hosni Mubarak, por atribuir poderes extraordinários ao presidente e impedir o julgamento dos seus actos pela Justiça.
Representantes dos movimentos liberais e cristãos afirmam que Morsi está a «gozar com a revolução que o levou ao poder» e falam mesmo em golpe de Estado.
Nas ruas, a tensão foi crescendo, principalmente depois de os membros da Irmandade Muçulmana terem marcado uma demonstração de apoio a Morsi no final de Novembro na Praça Tahrir, onde cerca de 200 mil pessoas se manifestavam contra o presidente.

Fonte: AP/SOL
 
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