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Católica acaba com engenharias

billshcot

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Nov 10, 2010
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A Universidade Católica Portuguesa (UCP) decidiu encerrar a Faculdade de Engenharia (FE) que funciona no pólo de Rio de Mouro, Sintra, porque a falta de alunos torna o projeto não sustentável financeiramente.

A decisão vai afetar cerca de uma centena de alunos das licenciaturas em Engenharia Mecânica, Civil, Biomédica, Informática e Industrial, que serão transferidos já em fevereiro para universidades públicas. Já cerca de 50 estudantes, entre alunos de mestrado e que terminam este ano as licenciaturas, terão possibilidade de concluir os estudos na Católica.

A universidade promete diligenciar no sentido de os alunos a transferir poderem prosseguir os estudos: "Damos a garantia de que a UCP e a FE vão desenvolver todas as ações necessárias para que todos os alunos tenham o seu percurso académico garantido", afirmou ontem o diretor da FE, Manuel Barata Marques, após reunião alargada com docentes, alunos e funcionários, que contou também com a reitora da Católica, Maria da Glória Garcia.

O Instituto Superior Técnico e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova estão disponíveis para receber os alunos, revelou Barata Marques. "Vamos encetar conversações para ver em que moldes as transferências serão realizadas", disse, admitindo que "os alunos terão de se candidatar para transferência e concorrer em pé de igualdade" com os restantes candidatos. A Associação de Estudantes de Engenharia (AEE) da UCP disse ontem de manhã que o ambiente era de "pânico" e "desilusão". À tarde, após a reunião com os responsáveis, a reação foi pragmática: "Sentimos tristeza e surpresa, mas não vale a pena insistir em situações não sustentáveis. A prioridade agora é encontrar uma solução e foi-nos dada a garantia de que nenhum aluno será deixado para trás. É imperativo que ninguém fique de fora", disse Filipa Rosa, da AEE.

PROJETO AMBICIOSO ESTÁ ISOLADO EM ZONA-FANTASMA

Na origem da decisão esteve o não desenvolvimento do pólo de Rio de Mouro, um edifício isolado numa zona-fantasma, com estradas e outras infraestruturas mas sem outros edifícios. "O campus de Sintra foi uma grande aposta, mas acabou por não se desenvolver. Estava prevista uma Faculdade de Ciências da Saúde, eventualmente, um hospital, e a instalação de empresas. Mas o projeto não avançou e ficámos isolados", explicou o diretor da FE, Manuel Barata Marques.

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