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Mais de 40 mil professores enchem avenida

billshcot

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Nov 10, 2010
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"Este Governo sem vergonha está a mais e a dar cabo deste País. Havemos de pôr na rua estes bandidos." A primeira frase de Mário Nogueira, ontem, no Rossio, em Lisboa, deu o mote para um discurso violento, em que o líder da Fenprof não conteve as lágrimas e se referiu ao Governo como "vigaristas", "trafulhas", "aldrabões" e "canalhas".

Nogueira chegou até a comparar o Governo e as dificuldades colocadas à classe docente aos porcos cujo camião acidentado na A1 reteve 50 autocarros que transportavam professores, atrasando o arranque da manifestação. Segundo a Fenprof, foram mais de 40 mil os professores que ontem desceram do Marquês de Pombal ao Rossio e encheram a praça. A redução na contratação de docentes, os mega-agrupamentos e a revisão curricular foram as queixas mais ouvidas. Mas a maior preocupação vai para a ameaça de passagem à mobilidade especial e despedimento de 50 mil docentes.

"O ministro Nuno Crato há quatro meses jurava que ninguém passaria à mobilidade. Ele que venha agora dizer que o relatório do FMI mentiu, ou então tem de se demitir", disse Nogueira, criticando a ausência do ministro. Segundo o CM apurou, Crato esteve de férias na semana passada. O protesto contou com a presença de Roberto Baradel, dirigente sindical argentino, que contou como a receita do FMI falhou no seu país. No final, a Fenprof anunciou que, na semana de 18 a 22 de fevereiro, os docentes "vão cobrir as escolas de luto".

cm
 

CARBM

GF Ouro
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Set 24, 2006
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Estes adjectivos ("vigaristas", "trafulhas", "aldrabões" e "canalhas") aplicam-se, na íntegra, ao Sr. Mário Nogueira e a muitos dos seus seguidores.
Ontem, para meu espanto, num noticiário, á hora do almoço, vi e ouvi uma senhora, supostamente professora, a insinuar que o acidente, tería sido "encomendado", para atrasar a chegada de professores á manifestação.
Ás 20.00, fui até Lisboa, e ao chegar a Alverca tive que optar pelas alternativas disponíveis, pois a A1 encontrava-se interdita.
Para meu espanto, ou talvez não, oiço, na rádio, um comentário deste "Catedrático" sindicalista, que foi boicotada a passagem dos autocarros para a manifestação.
Por acaso o Sr. Mário Nogueira estava num desses autocarros?
É claro que não.
Mas tinha lá os seus correlegionários.
Este indivíduo não deve saber o comprimento dum autocarro, e as dificuldades em efectuar uma inversão de marcha.
Ele até tem razão, para tanto desconhecimento, tal como os nossos políticos.
Eles têm motoristas, não circulam nas horas de ponta e não têm que picar o ponto.
Como eu compreendo o medo existente nas avaliações de professores.
Existem por aí muitos "Relvinhas e afins".
Os professores podem ter muitas razões de queixa, mas com este tipo gente a defende-los, eu vou ali e já volto.
 

cardonaprof

GF Prata
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Set 23, 2006
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Os professores, não tem muitas razões de queixa, tem todas, concerteza, como pessoa bem informada que me parece ser, deve-as saber.
O senhor passou por lá, mas eu estive lá desde o 1º minuto até sair . . ., não tenho muito conhecimento de como se contorna uma situação destas, mas acredito que outra organização e com mais vontade, as coisas tinham sido mais celeres e menos tensas.
Quanto aos adjetivos de certa forma concordo consigo, mas quem sente na pele o que nós temos sentido nos últimos anos, e quem tem turmas de 30 alunos que de forma alguma os consegue controlar . . . que por vezes se pensa que estamos aqui a fazer . . . que dá-mos por nós com as lágrimas nos olhos, de tal impotência ... é demasiado triste . . .
 
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