billshcot
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Há 15 meses que a nossa vida mudou. O Gonçalo passa os dias no quarto." O lamento é de Idalina Ribeiro, de 63 anos, que deixou o trabalho como empregada de limpeza para cuidar do neto, que sofre de paralisia cerebral.
Gonçalo, de 16 anos, deixou de poder ir à escola em outubro de 2011: frequentava o Centro Terapêutico do Restelo, em Lisboa, mas as alterações nos transportes impedem-no de se deslocar ao centro. "As dificuldades de acesso são muitas na zona de Alfama, onde vivemos. Antigamente, o colégio vinha buscá-lo perto de casa mas mudaram de carrinhas e as novas não passam nas ruas aqui perto. Queriam que levasse o meu neto até ao largo de S. Vicente, mas é impossível empurrar uma cadeira de rodas com o peso de um jovem, numa rua a subir", conta Idalina. Gonçalo está aos cuidados dos avós desde a morte da mãe, durante o parto.
O Correio da Manhã solicitou esclarecimentos ao Centro Terapêutico do Restelo, mas não obteve resposta. A Câmara de Lisboa, através do gabinete da vereadora Helena Roseta, garante que o processo está a ser analisado e que o pedido de casa da autarquia que a família fez terá de ser reformulado, pois não foi mencionada a incapacidade do jovem.
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Gonçalo, de 16 anos, deixou de poder ir à escola em outubro de 2011: frequentava o Centro Terapêutico do Restelo, em Lisboa, mas as alterações nos transportes impedem-no de se deslocar ao centro. "As dificuldades de acesso são muitas na zona de Alfama, onde vivemos. Antigamente, o colégio vinha buscá-lo perto de casa mas mudaram de carrinhas e as novas não passam nas ruas aqui perto. Queriam que levasse o meu neto até ao largo de S. Vicente, mas é impossível empurrar uma cadeira de rodas com o peso de um jovem, numa rua a subir", conta Idalina. Gonçalo está aos cuidados dos avós desde a morte da mãe, durante o parto.
O Correio da Manhã solicitou esclarecimentos ao Centro Terapêutico do Restelo, mas não obteve resposta. A Câmara de Lisboa, através do gabinete da vereadora Helena Roseta, garante que o processo está a ser analisado e que o pedido de casa da autarquia que a família fez terá de ser reformulado, pois não foi mencionada a incapacidade do jovem.
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