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Egito mergulhado de novo na revolta

billshcot

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Nov 10, 2010
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Pelo menos 30 pessoas morreram ontem em confrontos em Port Said, Nordeste do Egito, num protesto contra a condenação à morte de 21 acusados pela tragédia do ano passado num estádio daquela cidade.

A violência eclodiu após o anúncio da sentença, quando familiares dos condenados tentaram invadir a prisão onde estes se encontram detidos. Manifestantes abriram fogo e lançaram cocktails molotov contra a polícia, que ripostou com gás lacrimogéneo. Os incidentes alastraram às ruas próximas da cadeia, provocando, além das vítimas mortais – que incluem, pelo menos, dois polícias, e temia-se que pudessem aumentar, devido ao elevado número de feridos graves –, mais de três centenas de feridos. Devido aos violentos confrontos, o exército enviou tropas para Port Said.

Recorde-se que o massacre no estádio de futebol de Port Said, em fevereiro do ano passado, resultou na morte de 74 pessoas. A tragédia ocorreu após um jogo entre a equipa local, o Al-Masri, e o Al Ahly, então treinado pelo português Manuel José.

Este novo foco de violência ocorreu um dia depois de, pelo menos, nove pessoas terem morrido em tumultos um pouco por todo o país, que causaram ainda centenas de feridos. Os distúrbios ocorreram em manifestações de protesto contra a Irmandade Muçulmana, movimento islamita do presidente Mohamed Mursi, por ocasião da passagem do segundo aniversário da revolta popular que determinou a queda do presidente Hosni Mubarak.

MANUEL JOSÉ CHEGOU A ESTAR RETIDO EM 2012

Após a tragédia de 2012 em Port Said, Manuel José, então treinador do Al Ahly, afirmou, em entrevista ao CM, ter levado "socos e pontapés". Na sequência dos incidentes nas bancadas e da invasão de campo, o técnico ainda ficou retido no balneário, tendo sido depois retirado do estádio sob proteção policial. O treinador foi transportado numa viatura, pontapeada pela multidão, e levado para um quartel fora da cidade. Mas tarde, queixou-se da falta de segurança no estádio.

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