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Pílula vende-se cada vez menos

billshcot

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Nov 10, 2010
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A venda das pílulas tem vindo a registar uma quebra acentuada em Portugal. Em 2012 venderam-se menos dois milhões de embalagens em relação a 2007, uma quebra de 6,2 milhões de euros.

Nos últimos três anos, segundo os dados da IMS Health, a quebra cifra-se em um milhão de embalagens (ver quadro). Segundo especialistas contactados pelo CM, a queda nas vendas é justificada com o aumento das pílulas oferecidas nas consultas de planeamento familiar nos centros de saúde e pela opção por outros métodos contracetivos, como os dispositivos intrauterinos ou os implantes subcutâneos. A diminuição do número de mulheres em idade fértil é outra das justificações avançadas.

Uma das pílulas com diminuição nas vendas é a Diane 35 (princípio ativo ciproterona/etinilestradiol), cujos critérios de segurança estão a ser avaliados pela Autoridade Europeia do Medicamento. Essa reavaliação surge depois da suspeita de o medicamento estar relacionado com a morte de quatro mulheres em França, nos últimos 25 anos. A Diane 35 está à venda em Portugal há 25 anos. Porém, não foram registados casos de tromboses (tromboembolismo) ou mortes relacionadas, segundo a Autoridade Nacional do Medicamento. As reações adversas reportadas foram sintomas ligeiros, como dores abdominais.

Lisa Vicente, da Direção-Geral da Saúde, afirmou ao CM que os dados agora divulgados não são novidade, dado que o risco de tromboembolismo é conhecido desde os anos 90 do século passado. "Milhões de mulheres tomaram a pílula e o risco é de 1,7% para 100 mil habitantes." A sua suspensão não se justifica mas, sublinha, a toma deve ser "sob orientação clínica".

Fernando Cirurgião, diretor do serviço de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, alerta para o risco da venda livre e da falta de controlo médico. "Essa pílula é eficaz a tratar o acne moderado e grave e há outras opções de pílulas para a contraceção."

cm
 
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